Montadora vai oferecer seis modelos para aplicações particulares e públicas
Bem antes de iniciar a produção de seus veículos na Bahia e após vender quase 27 mil veículos no País em pouco mais de um ano, a BYD resolveu investir em estrutura de carregamento de veículos elétricos de forma mais intensiva. Nesta sexta-feira, 22, a empresa apresentou em São Paulo ainda parcerias com empresas do setor de energia para acelerar a oferta de pontos de recargas.
Stella Li, CEO da montadora para as Américas, apresentou toda a linha de equipamentos e também de serviços, conjunto que a fabricante prefere chamar de ecossistema.
Além dos carregadores AC de 7 kwh e 22 kwh serão vendidos três modelos rápidos DC de 60 kw, 120 kw e 180 kw. Uma quarta opção é o de 210 kw, chamado de Grid Zero por agregar bateria para armazenamento de energia da rede enquanto não estiver em operação.
Todos serão comercializados para aplicações privadas e públicas. “É fundamental investirmos e incentivarmos a melhoria da infraestrutura de carregamento para ampliar o acesso aos carros elétricos. O Brasil é um país de dimensões continentais e devemos espalhar a estrutura de recarga por todas as regiões”, afirmou Tyler Li, presidente da BYD Brasil.
A fabricante chinesa calcula que o equipamento de 60 kW carrega a bateria de um BYD Dolphin de 30% até 80% em apenas 30 minutos e que o de 150 kW necessita de 25 minutos para esse mesmo nível de carregamento de um BYD Seal.
A montadora também prepara o lançamento, em parceria com a Tupinambá, empresa de soluções para carregamento, do BYD Recharge, aplicativo no qual o motorista poderá encontrar 2.800 pontos de recarga em todo o País e também pagar pela energia.
Em outra frente, estabeleceu acordo com a Raízen para participar de 30 hubs de recarga que serão instalados pela Shell Recharge em oito capitais em até três anos e que devem abrigar seiscentos carregadores.
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