Multinacional do petróleo tem agora também amplo portfólio de energias sustentáveis
Nesta quinta-feira, 28 de março, a TotalEnergies completa exatos 100 anos de existência. A multinacional foi fundada em 1924, com apoio do governo francês, como Compagnie Française des Pétroles e, como diz o próprio nome, para se dedicar tão somente ao segmento petrolífero e hoje está presente em mais de 120 países.
Curiosamente, a França não dispunha de reservas de petróleo, o que impulsionou a empresa, desde o início, a buscar o produto em outros países e continentes. Essa necessidade, avaliam agora seus dirigentes, forjou “vantagens competitivas na expansão internacional e na capacidade técnica”.
A atuação internacional da petroleira contemplou também, ao longo de todo o primeiro século, parcerias, aquisições e troca de tecnologias com empresas como Petrofina, Elf-Aquitaine e, mais recentemente, com a Maersk Oil, Saft e Direct Energie, dentre outras.
Para além do petróleo, o leque de atuação foi ampliado também para o gás natural, biocombustíveis e energias descarbonizadas, segmentos considerados estratégicos para o futuro da empresa.
O gás natural, enfatiza a empresa, tem papel fundamental na transição energética, “como apoio” ao aumento das energias renováveis intermitentes e como substituto do carvão, que emite o dobro de CO2 na produção de energia.
Com um quadro de 100 mil funcionários espalhados por todos os continentes, a TotalEnergies é atualmente a terceira maior fornecedora glogal de gás natural liquefeito e tem atuado no desenvolvimento de várias outras soluções técnicas baseadas em energias solar e eólica.
“A eletricidade é a energia que está no centro da descarbonização e o século XXI será claramente elétrico”, diz a empresa francesa, que afirma ter como desafio o fornecimento global de energias mais acessíveis e limpas.
E mais: alcançar a neutralidade nas emissões de carbono até 2050 em todas as suas atividades globais, desde a produção até à utilização de produtos energéticos pelos clientes.
Nesse sentido, são importantes, dentre muitos outros, projetos atuais como a primeira central solar no Qatar e iniciativas similares, mesmo com parceiros, na Espanha e Estados Unidos, e a decisão de converter a refinaria de Grandpuits, na França, em uma unidade “petróleo zero”, especializada na produção de biocombustíveis e bioplásticos.
Foto: Reprodução
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