Com a aquisição de 106 mil unidades no primeiro trimestre deste ano ante as 102,5 mil do mesmo período de 2023, as locadoras de veículos até chegaram a ampliar as compras este ano, em 3,5% no comparativo interanual.
Mas como o mercado de leves cresceu 11%, de 436,7 mil para 483,3 mil unidades, a participação delas no total comercializado no País recuou de 23,4% para 21,9%, sinalizando uma desaceleração dos negócios no setor de locação neste início de ano.
Em março particularmente, houve recuo de 15% sobre idêntico mês do ano passado, de 48,6 mil para 41,4 mil unidades. As locadoras compraram 27,2 mil unidades em janeiro e 37,6 mil em fevereiro.
Paulo Miguel Jr. membro do Conselho Gestor da Abla, Associação Brasileira das Locadoras de Veículos Automotores, diz que as grandes locadoras diminuiram as aquisições de veículos para aluguel nos três últimos meses porque estavam com os pátios cheios, em função das elevadas comprar do final do ano passado.
“É um movimento natural, uma busca de equilíbrio. Acredito que as compras retomem a partir de maio”, previu o executivo.
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Dados da Fenabrave confirmam uma redução no primeiro trimestre da participação das vendas diretas no mercado total de veículos leves. O índice, que no mesmo período de 2023 chegou a 46%, ficou em 44,3% este ano.
Além de locadoras, a modalidade também contempla grandes frotistas, produtores rurais, taxistas e PcD (pessoas com dificiência), ou seja, todos aqueles conumidores que adquirem veículos com nota fiscal direta da montadoras e não do concessionário, como é o usual no varejo.
Foto: Divulgação/Abla
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