ANissan refez as contas e reviu esta semana algumas de suas projeções financeiras para o ano-fiscal encerrado em 31 de março último. Os números definitivos, porém, serão conhecidos somente em maio.
Mas nesta sexta-feira, 19, o CEO global Makoto Uchida admitiu que a montadora foi otimista em alguns dados projetados pela última vez em fevereiro. “É verdade que não atingimos o que esperávamos”, disse o executivo.
A Nissan agora acredita que tenha negociado 3,44 milhões de veículos no ano-fiscal recém-encerrado, contra os até então esperados 3,55 milhões, volume que também já era uma revisão inferior aos 3,7 milhões inicialmente projetados pela empresa.
De qualquer forma, o novo número representa crescimento de 4,1% das vendas em relação às 3,31 milhões de unidades consolidadas no ano-fiscal anterior, encerrado em 31 de março de 2023.
Com menos carros negociados, naturalmente a receita será menor. A Nissan estima agora ter faturado perto de US$ 81,6 bilhões contra os quase US$ 84,2 bilhões previstos em fevereiro. Trata-se, porém, de robusto avanço de 22% em relação ao resultado do exercício fiscal anterior.
O lucro operacional, segundo a última apuração, deve ser da ordem de US$ 3,4 bilhões, valor bem inferior aos US$ 4 bilhões da projeção anterior, mas representará aumento de 40,5% em relação ao ano-fiscal antecedente, e lucro líquido de US$ 2,4 bilhões, também abaixo dos US$ 2,53 bilhões iniciais.
A empresa manteve sua expectativa de atingir margem operacional de 4,2% no último ano-fiscal. Porém, dentro do recém-anunciado plano global de médio prazo, batizado de Arc, a ideia de Uchida é chegar aos 6% at março de 2027.
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