No último dia 12, por ocasião da inauguração da nova sede da Anfavea na capital paulista, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a volta do Salão do Automóvel em São Paulo, alegando ser esse um evento de extrema importância para que o setor automotivo brasileiro venha a ganhar mais espaço no exterior.
Após o pedido de Lula, o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, garantiu que a realização do evento ainda neste ano ou início do próximo é prioridade para a indústria, incluindo os fornecedores, e também para as concessionárias.
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Revelou, então, que iria ao Salão de Pequim, na China, para colher subsídios para definir os novos moldes do evento brasileiro, que deve ser menos pirotécnico a partir da próxima edição e mais de realização de negócios.
Nesta semana, a GWM, marca chinesa que terá fábrica no Brasil, em Iracemápolis, SP, reuniu em seu estande no tradicional Salão de Pequim, que se estende até sábado, 4, os representantes das quatro mais representativas entidades da área automotiva do País.
Além do presidente da Anfavea, Lima Leite, também estavam lá os presidentes do Sindipeças, Cláudio Sahad, da AEA, Marcos Vinicius Aguiar, e da ABVE, Associação Brasileira do Veículo Elétrico, Ricardo Bastos, que também é diretor de Assuntos Institucionais da GWM Brasil.
Em comunicado distribuído pela GWM nesta terça-feira, 30, destaque para o debate sobre o futuro da indústria automotiva no Brasil e as oportunidades em curso no setor. A eletrificação é palavra de ordem hoje mundialmente no setor e especificamente no mercado brasileiro ganha força a tecnologia híbrido flex a etanol.
“Esse encontro histórico que realizamos na China, com a oportunidade de ver e entender com profundidade as tecnologias e os caminhos da indústria chinesa, servirão de base para seguirmos trabalhando com nossas políticas automotivas no Brasil e inserindo nossa indústria na transformação do setor automotivo global”, comentou Bastos, da ABVE.
Durante o evento, a GWM está apresentando cinco principais linhas de veículos eletrificados (Haval, Tank, Poer, ORA e Wey). Os modelos englobam SUVs, picapes e veículos de alto luxo, e alguns deles devem ser lançados no Brasil ainda neste ano. O mercado chinês é o que mais tem avançado na oferta e venda de veículos elétricos.
Sobre o Salão de São Paulo, o presidente da Anfavea informou na cerimônia de inauguração da nova sede que para ter um salão baseado em fechamento de negócio será necessária a participação das entidades de varejo, incluindo a Fenabrave:
“A ideia é seguir modelos de sucesso como os da Fenatran e da Agrishow, que além de serem palcos de divulgação de novos produtos e tecnologias em desenvolvimento nos respectivos setores também focam em vendas”.
Lima Leite não descarta a possibilidade do evento paulista voltar ao Anhembi, que por anos sediou o salão brasileiro. Disse, ainda, que a divulgação da tecnologia brasileira do híbrido flex a etanol será destaque no evento.
Foto: Divulgação/GWM
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