Plano inicial da montadora era oferecer só modelos a bateria na próxima década
A procura por veículos elétricos abaixo da imaginada na Europa tem forçado a reavaliação dos planos de eletrificação de algumas montadoras. Ora postergam investimentos, ora adiam lançamentos ou simplesmente revisam a viabilidade econômica para um ou outro novo produto e segmento.
Nesta quinta-feira, 9, foi a vez da Ford admitir que pode prolongar a vida dos motores à combustão hibridizados na Europa. A marca norte-americana previa oferecer linha de produtos exclusivamente elétrica na região a partir de 2030.
Visto sob a ótica das projeções atuais para o mercado eletrificado, o prazo é, de fato, ambicioso. Muito menor do que o estipulado pela própriaUnião Europeia par as emissões zero e que implica no abandono total de modelos a combustão até 2035.
Martin Sander, responsável pela divisão de automóveis da Ford na Europa, disse durante seminário do jornal econômico inglês Financial Times: “Se houver forte procura de veículos híbridos plug-in, iremos oferecê-los”.
O executivo reconheceu que a demanda por veículos elétricos não correspondeu até o momento as expectativas e que nem mesmo a própria Ford, que já desembolsou US$ 2 bilhões para converter sua planta de Colônia, Alemanha, em base produtora desses modelos, tem conseguido atingir os seus próprios objetivos.
Da fábrica alemã, a partir de junho, sairá o SUV elétrico Explorer, que compartilha plataforma com o Volkswagen ID.4. Um segundo modelo movido a bateria também está previsto para ser montado em Colônia.
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Foto: Divulgação
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