Sob a alegação de alto risco para a segurança econômica dos país, o governo dos Estados Unidos divulgou nesta terça-feira, 14, aumento de impostos para produtos importados de vários segmentos que têm origem na China.

De produtos de aço e alumínio, a médicos, eletrônicos, chips, baterias, minerais críticos e automóveis. Somados todos os setores, as tarifas incidirão sobre algo próximo de US$ 18 bilhões em importações provenientes da China, calculou o governo local.

A partir de agora, o consumidor estadunidense que quiser comprar um BYD ou GWM, para falar apenas das marcas que encaminham mais rapidamente sua expansão internacional, terá de recolher aos cofres públicos 100% do valor do bem. Ou seja, para ter um carro chinês, o norte-americano terá que pagar dois.

A China reagiu imediatamente e já anunciou que tomará medidas para defender os seus interesses caso os Estados Unidos sustentem os aumentos de tarifas.

Curiosamente, o governo norte-americano disse querer, com os aumentos tarifários, proteger fabricantes locais de importações baratas.

Mas o novo índice para automóveis elétricos é o quádruplo do que vinha sendo praticado até agora, enquanto para, por exemplo, semicondutores e celulares, “apenas” dobrou, de 25% para 50%, assim como triplicou para 25% sobre alguns produtos de aço e alumínio.

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O presidente Joe Biden, entretanto, reconheceu que a majoração da tarifa é resposta proporcional ao “excesso” de capacidade da China para a produção de automóveis elétricos, que ainda têm participação marginal nos Estados Unidos, graças a medidas protetivas já a adotadas no governo anterior.

A Alliance for American Manufacturing, entidade que defente a indústria e trabalhores locais, tem afirmado que a entrada dos automóveis automóveis chineses no país poderia colocar as montadoras norte-americanas sob risco de extinção.


Foto: Divulgação

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