Ao divulgar os números de maio e do acumulado do ano, a Fenabrave informou que parte da retração das vendas no comparativo com abril reflete as dificuldades enfrentadas pela rede de distribuição no Rio Grande do Sul por conta das enchentes no Estado.
Das 722 concessionárias de veículos lá existentes, 300 foram afetadas pelas chuvas, conforme levantamento realizado pela regional RS da entidade.
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“A queda de 12% no comparativo mensal, de 208 mil para 183,2 mil emplacamentos de veículos leves, teve influência do volume não emplacado no Rio Grande do Sul, que representou cerca de 4 pontos porcentuais sobre o índice de redução das vendas totais em maio”, explicou o presidente da Fenabrave, José Maurício Andreta Jr.
Ou seja, a queda poderia ter sido da ordem de 8%, refletindo basicamente o menor número de dias úteis – 21 em maio contra 22 em abril.
Com relação ao acumulado do ano, que indica crescimento de 15,9% no segmento de leves – de 754,8 mil para 874,6 mil licenciamentos até maio – o desempenho positivo é amparado, na avaliação do executivo, pelo maior volume de financiamento disponível, fator essencial no caso tanto dos automóveis como dos utlilitários.
“Embora o momento seja de cautela, em razão das dificuldades ainda enfrentadas no Rio Grande do Sul, as condições favoráveis do crédito mantiveram o mercado aquecido no restante do País, fazendo com que o mercado total continue apontando viés positivo”, comenta Andreta Jr.
Ele informa que os emplacamentos acumulados até maio são os melhores para o período desde 2014. “Ainda é cedo para analisarmos o impacto do Rio Grande do Sul nas vendas anuais. O Estado respondeu por cerca de 4% dos licenciamentos do Brasil até abril e sabemos que houve perdas. Mas parte dessa frota poderá ser reposta nos próximos meses, considerando os sinistros ainda não registrados”, conclui o presidente da Fenabrave.
Foto: Divulgação/Agência Brasil
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