Na avaliação da Fenabrave, os híbridos têm conquistado a preferência do consumidor brasileiro
Apesar de ainda manter expressivo crescimento no comparativo anual, o segmento de carro 100% elétrico deu sinais de desaceleração em maio.
Com 5.174 unidades emplacadas no mês, registrou retração de 22,76% sobre abril, índice que equivale a quase o dobro do decréscimo verificado na média do mercado de veículos leves, que foi de 12% (183,3 mil e 208 mil emplacamentos, respectivamente).
Em contrapartida, o segmento de híbridos mostrou-se estável neste mesmo comparativo, com 8.437 emplacamentos no mês passado, um número extremamente próximo ao de abril ( 8.501).
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No acumulado do ano, os elétricos totalizaram 26 mil unidades, alta de 722% sobre os primeiros cinco meses de 2023 (3.160). O elevado porcentual é explicado pela falta de modelos nesse segmento com preço abaixo de R$ 150 mil até meados do ano passado.
O BYD Dolphin só chegou ao País em junho e e na sequência a GWM, também chinesa, apresentou o Ora 03.
No caso dos híbridos, o crescimento no comparativo do acumulado anual é de 70%, de 22,78 mil para 38,9 mil unidades. “Os veículos híbridos, por envolver mais marcas disponíveis no mercado nacional, têm conquistado a preferência do consumidor”, avalia o presidente da Fenabrave, José Maurício Andreta Jr.
O executivo diz que tal tendência é corroborada pelo desempenho dos 100% elétricos em maio, que teve retração de vendas acima da média do mercado, não apenas provocada pelo menos número de dias úteis mas também pela migração para os híbridos.
Além da Toyota, que já oferece o Corolla e o Corolla Cross em opção híbrida flex a etanol e realiza testes para apresentar versões híbridas plug-in desses modelos (foto acima), a maioria das demais marcas instaladas no Brasil se prepara para lançar automóveis do gênero entre este e o próximo ano.
A Stellantis garante que vair iniciar a venda de híbridos flex no mercado brasileiro ainda em 2024, certamente no segundo semestre, e a Volkswagen, apesar de não especificar datas, está avançada no desenvolvimento desse tipo de automóvel. As duas empresas não descartam a produção de elétricos por aqui, mas num futuro mais distante.
Foto: Divulgação/Toyota
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