Questionado sobre notícia que circulou na semana passada sobre projeto da chinesa Neta de comprar a fábrica de Indaiatuba, SP, o presidente da Toyota no Brasil, Evandro Maggio, garantiu que por enquanto não há plano definido quanto ao destino da unidade.
“Vimos esta notícia, mas posso garantir que nada encaminhamos até o momento em relação à venda de Indaiatuba. Nossa preocupação hoje é fazer a transição das pessoas que lá trabalham para a fábrica de Sorocaba, também no interior paulista, um processo que ainda deve demorar 1 ano e meio”, explicou o executivo.
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O diretor de Comunicação da montadora, Roberto Braun, confirmou haver vários grupos interessados naquelas instalações, mas insistiu que o foco, agora, são as pessoas. Ele até admitiu que a venda pode ser encaminhada a partir do ano que vem, com a ressalva, contudo, de que não há data definida para qualquer negociação nesse sentido.
A transferência das operações de uma unidade industrial para outra na mesma região integra pacote de investimento de R$ 5 bilhões até 2026 (serão R$ 11 bilhões até 2030), quando a capacidade do complexo de Sorocaba, cuja produção atual é de 175 mil veículos/ano, praticamente será dobrada.
Na última semana de maio, a Neta anunciou o início de operações no Brasil com a venda de veículos eletrificados vindos da China a partir do segundo semestre deste ano.
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Na ocasião, confirmou planos de produzir no Brasil, gerando série de publicações com a informação de que executivos da empresa, cujos nomes não foram citados, teriam confirmado negociações com a Toyota para a compra da fábrica de Indaiatuba.
Além de estar transferindo as linhas de Indaiatuba para Sorocaba, a Toyota encerrou recentemente suas operações em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, a primeira fábrica da marca fora do Japão. A unidade industrial foi vendida para uma fabricante de tubos de construção, o que garantiu a oferta de empregos na região.
Foto: Divulgação/Toyota
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