Opresidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, confirmou nesta sexta-feira, 7, que a entidade já conversou com o governo sobre a inclusão dos veículos leves a combustão no texto da reforma tributária que institui o imposto seletivo, também conhecido como “imposto do pecado”.
“Colocamos nosso pensamento ao governo e solicitamos uma alteração no texto para exclusão do nosso setor do imposto seletivo”, informou o executivo, destacando não haver sentido em aumentar tributos no momento em que o próprio governo tem por proposta baratear os carros, principalmente os de entrada.
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Lima Leite comenta que o imposto seletivo representa a ideia de afastar o consumo, com incidência sobre bens e serviços que sejam considerados como prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. É justamente por isso que constam itens como bebidas e cigarros no texto da reforma.
“Com as novas tecnologias em desenvolvimento que têm por foco a eletrificação, o automóvel tem por objetivo atrair o consumidor e não afastar”, lembrou, destacando ainda que o processo atual no setor visa justamente a descarbonizaçao veicular.
Pelo texto atual da reforma tributária, os carros elétricos seriam beneficiados pelo chamado IPI verde, ou seja, não pagariam impostos. Os modelos híbridos, contudo, teriam de pagar o “imposto do pecado” por ter motor a combustão, assim como os demais modelos flex produzidos no Brasil.
Foto: Divulgação/VW
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