No acumulado dos cinco primeiros meses a queda alcançou quase 24%
A indústria argentina de veículos terminou os cinco primeiros meses de 2024 empilhando resultados negativos. No volume parcial do mês passado, as 38,4 mil unidades produzidas representaram quedas de 10,6% em relação a abril (42,9 mil) e de 27,9% na comparação com maio de um ano atrás (53,2 mil).
Com isso, no acumulado dos cinco primeiros meses a retração chegou a 23,8%, com 184,7 mil veículos ante 242,2 mil produzidos há um ano.
LEIA MAIS
→Adefa: indústria argentina de veículos sinaliza desaceleração.
De acordo com a avaliação da Adefa, associação que reúne os fabricantes do país vizinho, além de um dia útil a menos em relação abril, a produção de maio também foi prejudicada por paradas nas atividades.
“Nas últimas semanas, vivenciamos uma série de paralisações esporádicas em diversas fábricas, devido a enchentes no Sul do Brasil. A falta de fornecimento de peças se reflete nos volumes de produção do período e na sua comparação com o mês anterior”, justificou em nota Martín Zuppi, presidente da Adefa.
O dirigente, no entanto, aponta pela primeira vez no ano aumentos nas exportações e nas vendas faturadas de um mês para outro. “Embora demande acompanhamento nos próximos meses, observamos que podemos estar diante de uma mudança de tendência, após termos encontrado um piso nos embarques e entregas em abril.”
Conforme sinalizou Zuppi, as exportações em maio cresceram 11,5% em relação ao mês anterior, para 22,9 mil unidades. O volume apurado, porém, ainda foi 24,1% inferior na comparação com maio do ano passado (30,2 mil). No ano, a fabricantes argentina exportaram 105,9 mil unidades, 17,7% a menos.
Por fim, as concessionárias receberam em maio 27,8 mil veículos, 24,1% a mais em relação a abril (22,4 mil), mas volume 27,9% inferior ao do mesmo mês do ano passado (38,6 mil). Nos cinco primeiros meses, as entregas foram 20,3% menores, com 129,6 mil unidades.
Foto: Nissan/Divulgação
Empresa quer quase dobrar fatia das exportações na receita
Faturamento chegou a € 77,6 milhões no período
Compras no exterior cresceram 18,2% e exportações apenas 8,1%. Déficit comercial chegou a US$ 3,7…
Faturamento proveniente das exportações avança 86%
Órgão quer aprimorar atuação do setor com mais orientações para consumidores e lojistas
Na empresa desde 2008, ele se reportará ao novo CEO global, Håkan Samuelsson