A indústria brasileira de motocicletas alcançou a maior produção mensal de maio desde 2012, aponta levantamento da Abraciclo, Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares. No mês passsado, saíram das linhas de montagem do Polo Industrial de Manaus, AM, onde estão as associadas da entidade, 160,4 mil motos.

O volume registrado superou em 3,4% a produção de igual mês do ano passado, mas ficou 1,8% abaixo de abril em função de dois dias úteis a menos devido aos feriados do Dia do Trabalho e Corpus Christi.

Ao longo de 2024 a produção acumulada de 761,7 mil  motocicletas representa expressiva alta de 13,8% na comparação com o mesmo período de 2023. O número também é o maior dos últimos 13 anos.

MOTOS

O crescimento da produção é a resposta do setor para a elevada demanda por motos no mercado interno. De janeiro a maio, os licenciamentos cresceram 19,9%, para 767,3 mil unidades, também o melhor resultado para o período em muito tempo, mais precisamente desde 2008.

Marcos Bento, presidente da Abraciclo, analisa que a demanda seguirá em alta nos próximos meses. Só em maio foram negociadas  164,5 mil unidades, 1,9% a mais do que no mesmo mês de 2023 e, novamente por conta de dois dias úteis a menos, recuo de 3,4% frente ao resultado de abril.

A média diária dos 21 dias úteis do mês ficou em 7.835 motocicletas. As de baixa cilindrada respondem por 80,4% dos licenciamentos, enquanto as de média cilindrada representam 16,8% e as de alta cilindrada, 2,9%.

As exportações seguem com volumes marginais para a indústria brasileira. No acumulado do ano, foram embarcadas somente 13,5 mil motos — perto de 1,5 mil em maio —, retração de 20,4% na comparação com o mesmo período e menosde 2% da produção.


Foto: Divulgação

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