Metalúrgicos paralisam os trabalhos até às 14h da quarta-feira, 13, quando haverá nova assembleia
Em assembleia realizada a partir das 14h30 desta terça-feira, 11, em frente à fábrica de São José dos Pinhais, PR, os trabalhadores da Renault rejeitaram proposta apresentada pela montadora na véspera, que inclui PLR, Participação nos Lucros e Resultados, de R$ 25 mil e aumento salarial real de 0,5%.
De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de Curitiba, SMC, também se decidiu pela realização de um dia de protesto, com a paralisação das linhas de montagem por 24 horas, até a quarta-feira, 12, às 14h, quando haverá nova assembleia.
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Sérgio Butka, presidente da entidade, informou que montadora disse que não negociaria mais caso a proposta apresentada em reunião realizada ao longo de toda a tarde de segunda-feira, 10, não fosse aceita pelos metalúrgicos. A decisão de nova paralisação, desta vez por tempo determinado, visa justamente buscar novo acerto com a Renault.
Com relação à proposta anterior da empresa, a que foi apresentada no início desta semana tem alguns pequenos avanços, dentre os quais a contratação de 70 operadores por período determinado, para evitar sobrecarga dos que atualmente trabalham nas linhas de montagem.
O SMC revindicava 300 novos postos e a Renault antes só admitia 50. Além disso, na nova proposta foram estabelecidos itens econômicos para 2025, incluindo PLR no mesmo valor de 2024 com reajuste pelo INPC, Índice Nacional de Preços ao Consumidor, do período.
O vale-mercado, que seria de R$ 1,3 mil este ano, também teria reauste pelo índice oficial no ano que vem. A montadora também se dispôs a realizar reuniões bimestrais com o sindicato para monitorar temas de saúde e ergonomia e implementar férias coletivas de inverno de cinco dias no mês de julho, iniciando em 2025.
Os metalúrgicos da fábrica de São José dos Pinhais permaneceram em greve por 29 dias, de 7 de maio a 5 de junho, quando decidiram retornar ao trabalho mediante promessa da Renault de retomar negociações e apresentar nova proposta.
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