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GWM quer produzir 20 mil SUVs em Iracemápolis em 2025

Operação em série começa entre março e abril. Vidro, bancos, rodas e pneus serão os primeiros itens a serem nacionalizados.

Candidata ao Mover, a GWM deverá acelerar o cronograma de suas operações em Iracemápolis, SP, para usufruir dos incentivos previstos no novo programa automotivo brasileiro, aprovado esta semana no Congresso Nacional.

Ricardo Bastos, diretor de Assuntos Institucionais da montadora no Brasil, informou que a fabricação pré-série no interior paulista começa no final deste ano, mas só em meados do primeiro semestre do ano que vem, entre março e abril, será iniciada a produção efetiva para abastecimento da rede de concessionárias instalada no País.

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O executivo falou dos planos para Iracemápolis durante lançamento, esta semana, do híbrido plug-in Haval PHEV19. Inicialmente as operações serão todas baseadas no sistema CKD, com peças vindas da China para montagem local.

A fábrica do interior paulista tem capacidade para 100 mil unidades/ano e a meta é fazer 20 mil já no ano que vem, todas do SUV híbrido flex Haval H6, seu já anunciado primeiro produto nacional.

No caso da GWM, o Mover é ponto fundamental para acelerar os projetos locais. “Estamos esperando a habilitação para trazer maquinário de fora. Vai ser tudo novo e comprado na China”, informou Bastos.

Também por conta do programa automotivo, que bonifica com incentivos fiscais as ações relativas à localização de conteúdo, a GWM já vem trabalhando com fornecedores brasileiros para desenvolvimento de peças no País.

Vamos começar com vidros, bancos, rodas e pneus”, revelou, comentando haver conversas adiantadas com fornecedores de para-brisas.

Como chegar aos 50 mil

A produção em Iracemápolis será ampliada de forma gradativa, mas Bastos adianta que será necessário um segundo modelo e também um programa de exportação para chegar aos 50 mil. O que já está definido é que o H4 será o próximo a ser incorporado na linha brasileira.

De acordo com o executivo, são três fases pré-definidas para as operações locais: montagem pelo sistema CKD, compra de componentes no Brasil e, por fim, instalação no complexo de Iracemápolis de linhas de montagem de terceiros.

“Queremos ter linhas de montagem de sistemas eletrônicos, painéis e até mesmo das baterias, entre outros itens. Essas linhas podem ser instaladas tanto por fornecedores que já atuam aqui como por empresas do grupo GWM que ainda não têm operação local’, revelou, adiantando haver espaço no complexo para abrigar essas operações.


Foto: Divulgação/GWM

 

 

 

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Alzira Rodrigues

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