O que foi exibido há alguns meses apenas como conceito, acaba de ganhar formas definitivas na Europa, masmerece alguma atenção dos consumidores brasileiros.

Nesta sexta-feira, 14, a Fiat revelou as primeiras imagens do Grande Panda, primeiro modelo de uma nova família de veículos derivada da plataforma multienergia Smat Car, ou STLA Small, e que, segundo a Stellantis, pode responder às demandas de clientes em todo o mundo.

O Grande Panda será lançado inicialmente na Europa, Oriente Médio e África com versões elétrica e híbrida. Com 4 metros de comprimento e capacidade para 5 pessoas, tem linhas que claramente remetem ao Panda original, apresentado nos anos 80 e que se tornou um clássico da marca para as cidades europeias.

 

Ao modelo compacto, projetado e desenhado pelo Centro Stile da Stellantis em Turim, Itália, a Fiat atribui papel para lá de importante na estratégia da marca de atuar ainda mais globalmente, seja no que se refere aos produtos ou tecnologias:

“Com o Grande Panda, a Fiat inicia agora a sua transição para plataformas globais comuns que cobrem todas as regiões do mundo!”, frisa Olivier François, CEO da marca italiana.

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Exatamente por isso, é preciso que os consumidores brasileiros e sul-americanos se mantenham atentos. Será surpresa se a nova família não tiver algum de seus quatro membros rodando por aqui, ainda que com outros nomes.

Até 2027, serão lançados os outros três modelos, ao ritmo de um por ano. Todos também bem ao gosto de mercados como o brasileiro e sul-americano, para onde — não é coincidência, com certeza, —  a Fiat tem projetado um veículo sobre a mesma plataforma Smat Car até 2026, conforme cronograma revelado pela Stellantis esta semana, durante o Investor Day.

 

A própria Fiat antecipara, em fevereiro, as linhas do Grande Panda — que aqui poderia ser chamado de Uno ou Argo, por que não? — e do restante da nova família por meio de fotos e até vídeo que teveo pr´prio Olivier François como protagonista.

O quarteto é formado ainda por uma picape compacta — a nova Strada, naturalmente – um SUV cupê, clara evolução do brasileiro Fastback, e um utilitario esportivo médio, mais familiar, como o Citroën C3 Aircross, fabricado aqui sobre a plataforma CMP, original da PSA, mas base para a nova Smart Car. Não deve ser mera concidência.

 


Fot: Divulgação

 

George Guimarães
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