Marca acelerou embarques para evitar taxação maior sobre eletrificados a partir de julho
A elevação das alíquotas do imposto de importação sobre veículos eletrificados, que vigorará a partir de julho, não afetará os preços dos produtos da BYD imediatamente.
Que garante é Henrique Antunes, diretor de Vendas e Marketing (foto), que creditou a manutenção dos preços à política de antecipação de importação encaminhada pela marca desde o começo do ano.
Somente no último trimestre, informou a BYD, cerca de 20 navios chegaram da China com veículos para abastecimento do mercado brasileiro. Desde janeiro, acrescenta Antunes, perto de 60 mil automóveis atravessaram o planeta rumo ao Brasil, jáo primeiro maior mercado da marca fora da China.
Uma parte dessa gigantesca frota já foi entregue aos clientes finais, que compraram 27,1 mil unidades de janeiro a maio, e outra compõe a oferta imediata e também a do segundo semestre.
Desde o primeiro dia do ano, veículos elétricos e híbridos importados, com exceção dos fabricados no Mercosul e México, parceiros de acordos comerciais do Brasil, passaram a ser taxados de forma escalonada até chegarem à alíquota linear de 35% em julho de 2026.
No mês que vem, modelos híbridos passarão a recolher 25% ante os 15% do primeiro semestre, os híbridos plug-in 20% contra os 12% até agora praticados e os elétricos, 18% em vez de 10% estabelecidos em janeiro.
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Segundo o dirigente, pelo menos no curtíssimo prazo, o que pode influenciar mais os preços dos importados é a variação cambial, com a recente valorização do dólar.
A BYD trabalha com o cenário bastante ambicioso de vender perto de 100 mil veículos no Brasil em 2024. O número equivale a mais de seis vezes os licenciamentos registrados pela marca em 2023, de fato seu primeiro ano de vendas massivas.
Contará para isso, além da ampliação da rede de revnadas para perto de 200 até o fim do ano, com a oferta de onze modelos. Nove deles já à venda — o nono, o sedã híbrido plug-in King, lançado nesta terça-feira, 18 —, além do Song Pro, versão mais barata do SUV, e a picape híbrida Shark, previstos para o início do segundo semestre.
Foto: Divulgação
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