ABYD lançou nesta terça-feira,18, o King. O sedã híbrido plug-in é oferecido nas versões GL e GS e preços agressivos de, respectivamente, R$ 175.800,00 e R$ 187.800,00 em pacotes fechados, ou seja, sem opcionais. Para quem comprar o importado até esta quarta-feira, 19, a marca concederá ainda desconto de R$ 6 mil.
O King é o nono lançamento da BYD no mercado brasileiro em dois anos e o segundo sedã. O primeiro, o elétrico Seal, tem perfil esportivo e faixa de preço bem acima, na casa dos R$ 300 mil. Assim, fica descartada qualquer possibilidade de canibalização entre os dois modelos, seja pela diferença de valores, seja pelo público-alvo.
O King, é inegável, disputará a preferência de consumidores muito identificados com o Corolla, “dono” absoluto do segmento de sedãs médios no mercado interno, que tem duas dezenas de modelos nacionais e importados.
O veículo da Toyota respondeu por 65% do semento ao acumular mais de 13 mil licenciamentos nos cinco primeiros meses de 2024. O segundo colocado no ranking, o Nissan Sentra, vendeu muito menos, apenas 2 mil unidades de janeiro a maio, 10% do total negociado na categoria.
Henrique Antunes, diretor de Vendas e Marketing da BYD, estima vendas mensais de 1 mil unidades do King. Se confirmada a expectativa, naturalmente roubará, com muita tranquilidade, a segunda colocação do representante da Nissan ainda este ano.
Segundo o Antunes, um bom termômetro das potencialidades do King — oferecido também por programa de assinatura que tem plano de 36 meses com franquia de 1,5 mil km mensais a partir de R$ 4.992 por mês — é o contigente de cerca de 5 mil consumidores que manifestaram interesse na aquisição do King por meio de cadastro antecipado.
O executivo não precisou quantas unidades do sedã já chegaram ao Brasil, mas assegura que tem o suficiente para atender a demanda inicial de alguns meses, sem a necessidade reajuste dos valores cobrados por conta do aumento da alíquota de importação de veículos híbridos plug-in, que passará de 12% para 20% a partir de julho.
Antunes estima que a versão superior e mais cara, GS, responderá por cerca de 70% do mix de vendas do King, já que a diferença de preço para a GL, segundo ele, não é tão grande frente ao ganho de conteúdos de série.
Na verdade, a diferença mais relevante entre GL e GS é a capacidade das baterias. A da versão de entrada é de 8,3 kWh, menos da metade dos 18,3 kWh da presente na GS e que garante 80 km de autonomia no modo puramente elétrico, afirma a fabricante.
As duas contam com um motor 1.5 aspirado a gasolina associado a outro elétrico e que desenvolvem, apenas em função das baterias diferentes, 209 cv e 235 cv, respectivamente.
Com consumo médio de declarados 25,6 km/l, a autonomia combinada é da ordem de 1.200 km, segundo a fabricante, que informa ainda que a GL acelera de 0 a 100 km/h e 7,9 segundos, pouca coisa a menos do que os 7,3 segundos demandados pela GS.
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Externamente, a diferença mais perceptível é a iluminação DRL, que no caso da versão mais barata foi posicionada apenas sob os faróis de LED e na topo de gama percorre de um lado ao outro da dianteira. As rodas são as mesmas na medida de 17 polegadas.
Já no interior, mais uma vez a marca lança mão da central multimídia, já uma “marca registrada” de seus veículos, ar-condicionado e quadro de instrumentos digitais, dentre outros recursos, além de revestimentos de boa qualidade.
Com seis airbags, sistema de frenagem de emergência, câmera 360 graus, o maior pênalti do modelo é a falta de controle de velocidade adaptativo, presente em muitos veículos da concorrência mesma faixa de preço. Resta saber se os consumidores vão pesar isso no momento da escolhe entre um e outro.
Foto: Divulgação
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