Osegmento de picapes grandes e médias no Brasil segue em ebulição de apresentações de novos produtos ou atualizações de modelos já disponíveis no mercado. Foi assim no primeiro semestre e não será diferente no segundo.
A Ford, por exemplo, será responsável por mais um das várias novidades nacionais ou importadas previstas e confirmadas. A marca estadunidense confirmou o lançamento da grandalhona F-150 atualizada e que foi apresentada nos Estados Unidos há bem pouco tempo, ainda no começo de 2024.
O modelo ganhou aprimoramentos estéticos e tecnológicos, além de oferta mais ampla de equipamentos de série.A 14ª geração tem carroceria em liga de alumínio, material que reduz o peso relativamente à carroceria em aço. A Ford, entretanto, ainda não detalhou os demais aspectos técnicos das versões que chegarão ao Brasil.
Picape mais vendida da América do Norte há 47 anos consecutivos, com 41 milhões de unidades negociadas, a F-150 tem curta trajetória no Brasil ainda. Chegou aqui há pouco mais de um ano.
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O esforço da empresa para colocá-la renovada no mercado daqui poucos meses depois de ser lançada nos Estados Unidos se justifica, entretanto. Desde que encerrou a produção de automóveis no Brasil,em 2021, a marca Ford tornou-se quase que exclusiva do segmento de comerciais leves.
De janeiro a maio de 2024, afora algumas poucas unidades do esportivo Mustang e do SUV Territory — 3 mil licenciamentos somados dos dois modelos — prevalecem nas planilhas de vendas da Ford duas picapes e uma van, que responderam por 12,3 mil licenciamentos do total de 15,4 mil alcançados pela marca.
A argentina Ranger é, sem dúvida, o produto que tem ditado o fluxo de interessados nas revendas. Foram quase 9,8 mil unidades da picape entregues aos clientes finais nos cinco primeiros meses do ano, 64% de tudo que a Ford vendeu no período.
Custando algo próximo de R$ 500 mil, não cabe à full size F-150 assegurar vendas muito representativas mesmo. Mas serve, sobretudo, como mostruário da capacidade e qualidade produtiva da Ford. Um cartão de visitas a alavancar o interesse por produtos mais baratos, ou seja, a própria Ranger.
Foto: Divulgação
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