Com exportações em queda e importações em alta, déficit comercial do setor chega a US$ 5,1 bilhões até maio
No embalo da escalada nas vendas de carros chineses no mercado brasileiro, também a compra de autopeças produzidas no país asiático está em alta este ano.
A China mandou US$ 1,42 bilhão em componentes automotivos para o Brasil de janeiro a maio, expansão de 15% sobre total de US$ 1,23 bilhão do mesmo período do ano passado.
O aumento de aquisições na China e no Japão tem sido decisivo para o incremento de 3,2% nas importações de autopeças em 2024, com total de US$ 8,3 bilhões nos primeiros cinco meses. No caso do Japão, a alta foi de 1,8%, para US$ 693,4 milhões.
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Enquanto as compras nos países asiáticos estão acelerando, as feitas nos Estados Unidos e Alemanha recuaram 7,9% e 4,3%, respectivamente, este ano, para US$ 898,9 milhões e US$ 783,8 milhões, pela mesma ordem.
As exportações de autopeças, em contrapartida, totalizaram apenas US$ 3,2 bilhões nesse período, com recuo de 15,9% no mesmo comparativo (US$ 3,8 bilhões há um ano). As vendas para a Argentina, principal parceiro comercial do Brasil, caíram 23,3%, de US$ 1,36 bilhão para US$ 1,04 bilhão.
“Convém notar que a variação acumulada das exportações em 2024 prossegue em escala negativa, na faixa de dois dígitos, enquanto as importações seguem avançando, com variação média até maio em torno de 4% a 5% de crescimento”, destaca o Sindipeças em seu relatório da balança comercial do setor.
A entidade informa que o saldo deficitário atingiu US$ 5,1 bilhões até maio, uma alta de 20,2% sobre o déficit de US$ 4,3 bilhões de idêntico período de 2023.
Em maio, especificamente, houve redução das vendas ao exterior de 24,1%, de US$ 893,4 milhões no ano passado para US$ 677,9 milhões este ano. Do lado das importações, também houve recuo em maio, de 3,6%, com US$ 1,7 bilhão no quinto mês de 2024 ante US$ 1,8 bilhão no mesmo intervalo de 2023.
Foto: Pixabay
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