Em regime CKD, unidade industrial poderá fabricar até 20 mil motos em 2025
Embora esteja em operação desde 6 de junho, com a produção da primeira Dominar 400, principal produto da marca no mercado brasileiro, a indiana Bajaj inaugurou oficialmente nesta terça-feira, 25, em Manaus, AM, sua fábrica no Brasil.
Em regime pleno, a planta, a primeira da empresa fora da Índia, terá capacidade instalada de 20 mil motos por ano, volume que deve ser alcançado já 2025, segundo projeção da própria Bajaj.
A expectativa mais imediata, porém, é de que já a partir de julho perto 1,5 mil unidades saiam da linha de montagem, ritmo que deve ser mantido ao longo de 2024, totalizando 9 mil motos no segundo semestre.
Com as quase 3 mil motos produzidas nas instalações da Dafra nos primeiros meses do ano, a Bajaj deve somar, portanto, 12 mil unidades fabricadas em 2024, três vezes a produção doano passado.
“Esta fábrica representa a concretização da nossa estratégia, que sempre esteve baseada em uma visão de longo prazo para o mercado brasileiro devido ao seu tamanho e complexidade ”, disse Rakesh Sharma, diretor executivo da Bajaj Auto Limited, que participou da solenidade de inauguração junto com Waldyr Ferreira, diretor geral da Bajaj do Brasil.
Com operação no Brasil desde dezembro de 2022, quando passou a utilizar a estrutura produtiva da Dafra para montar suasmotos, a Bajaj tem atualmente 21 concessionárias — planeja ultrapassar 30 pontos até o fim deste ano — e já negociou 7,5 mil unidades.
A fábrica localizada no PIM, Polo Industrial de Manaus, conta com quadro de 150 funcionários diretos e indiretos e opera em regime de CKD, ou seja, monta os kits e componentes trazidos da Índia. Por enquanto, produz três modelos: além da Dominar 400, também a Dominar 200 e Dominar 160.
Waldyr Ferreira, contudo, admite que a empresa vai ampliar o portfólio de motos montadas em Manaus: ” Com a fábrica e a rede em ritmo acelerado de expansão, direcionaremos nosso foco para a expansão da linha de produtos Bajaj disponíveis no Brasil, buscando atender os diferentes perfis e tipos de uso da motocicleta em todas as regiões”.
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Com faturamento anual de US$ 4,1 bilhões, é a terceira maior fabricante de motocicletas do mundo. De suas plantas espalhadas pela Índia saem anualmente perto de 7 milhões de motos de média é baixa cilindrada, incluindo scooters, que colocam a marca como líder em dezessete dos 79 mercados para onde são exportadas.
O grupo Bajaj Auto Limited compreende quatro dezenas de empresas, 36 mil funcionários e produz, além de motos, os famosos “tuk-tuks”, veículos urbanos de três rodas típicos das cidades indianas, além do Qute, carro compacto bastante utilizado por taxistas em vários mercados.
Foto: Divulgação
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