Um dia após o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, ter informado sobre pedido ao governo para retorno imediato da alíquota de 35% do Imposto de Importação para carros eletrificados, a Abeifa, que representa importadores e alguns fabricantes locais, manifestou contrariedade ao pleito.

Em comunicado oficial, solicitou “previsibilidade nas políticas industriais do setor automotivo brasileiro, sobretudo em respeito aos clientes/consumidores que têm direito ao acesso e a escolha por tecnologias de ponta”.

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Defendeu, assim, a manutenção do cronograma que prevê novas alíquotas a partir do próximo dia 1º de julho, de 18% para carros elétricos, de 24% para híbridos plug-in e 25% para os híbridos.

No documento divulgado no final da tarde desta quarta-feira, 26, a Abeifa reforçou argumento de que políticas protecionistas não trazem benefícios ao Brasil, lembrando que o País não teria o parque industrial de hoje, com algumas dezenas de fabricantes, não fosse a abertura do mercado interno para veículos importados nos anos 1990:

“Medidas protecionistas ou barreiras alfandegárias artificiais são ineficazes. A médio e longo prazos são prejudiciais a toda a cadeia automotiva, em especial ao Brasil”.

Entre as associadas da Abeifa está a chinesa BYD, a marca que mais está importando veículos atualmente. Com planos de ter produção local, a empresa é líder hoje no mercado de veículos eletrificados.


Foto: Pixabay

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