Em movimento assemelhado ao realizado pela Stellantis com a Leapmotos e que já resulta na produção de elétricos da startup chinesa na Polônia, o Grupo Volkswagen decidiu unir forças com a Rivian para acelerar sua oferta de carros a bateria por meio de uma futura joint venture.
Para isso, a montadora alemã pode investir até US$ 5 bilhões na novata fabricante estadunidense de veículos elétricos. Segundo as empresas, por meio da joint venture que terá controle igualitário das duas empresas, serão compartilhados arquitetura e softwares.
Inicialmente, o grupo alemão desembolsará US$ 1 bilhão, valor que será conversível em ações da Rivian somente em dezembro, caso a transação seja aprovada pelas autoridades econômicas.
Outro US$ 1 bilhão será quitado quando a joint venture estiver efetivamente estabelecida, o que deve ocorrer também no fim deste ano e o mesmo valor será concedido como empréstimo em 2026.
A Volkswagen, que planeja lançar 25 modelos elétricos a bateria na América do Norte até 2030, também comprará US$ 2 bilhões em ações da Rivian em operações de igual valor previstas para 2025 e 2026, mas a depender de resultados a serem atingidos pela startup.
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A Rivian tem no portfólio utilitários esportivos, crossovers, picapes e vans. RJ Scaringe, CEO da empresa, vê a união com a tradicional montadora alemã como essencial para a redução dos custos operacionais por meio de ganho de escala produtiva e fornecimento compartilhado de componentes, inclusive semicondutores.
Por outro lado, além dos modelos da Volkswagen, se beneficiarão também as demais marcas do grupo — Audi, Porsche, Lamborghini e Bentley — que utilizarão o software da joint venture em seus carros,.
Também a Scout ganhará com a parceria. A divisão de elétricos off-road da Volkswagencriada em 2022 montará picapes e SUVs a partir de 2026 nos Estados Unidos, onde tem sua sede e está construindo fábrica.
Foto: Divulgação