Empresa

Horse terá mais uma sócia com a participação da Aramco

Petrolífera terá 10% de participação na fabricante de motores e transmissão criada pela Renault e Geely

A Aramco, empresa petrolífera saudita, assinou acordo para participar com 10% na Horse, fabricantes de motores e transmissões criada em maio de 2024 a partir de joint venture entre a Renault e a Geely. Ambas passarão a ter 45% do capital cada. O preço a ser pago será baseado no valor da Horse, avaliada em € 7,4 bilhões.

Como empresa de energia e produtos químico, a Aramco chegará para contribuir a descarbonização com desenvolvimento de combustíveis mais eficientes e sustentáveis. Os entendimentos entre as companhias incluem acordos de parceria para a Aramco e Valvoline em tecnologias, combustíveis e lubrificantes, com o objetivo de aprimorar desempenho de motores de combustão interna da Horse.

“O investimento da Aramco deve contribuir diretamente para o desenvolvimento e expansão global dos motores de combustão interna acessíveis, eficientes e de baixo carbono”, diz em nota Ahmad O. Khowaiter, vice-presidente executivo de Tecnologias & Inovação da Aramco. “Junto com a Geely e a Renault, queremos explorar nosso know-how e nossos recursos de forma conjunta para dar suporte aos avanços nas tecnologias de motores e combustíveis.”

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Segundo comunicado, as empresas afirmam que para ter sucesso na descarbonização será preciso a combinação de várias tecnologias, desde os motores a combustão interna, híbridos e elétricos, bem como combustíveis sintéticos de baixo carbono e hidrogênio.

“Para atingir a neutralidade de carbono serão necessárias sinergias mundiais, soluções tecnológicas multifacetadas e o compartilhamento de know-how”, resumiu Daniel Li, CEO da Geely Holding. “Graças ao apoio e expertise da Aramco na área de tecnologias de combustíveis, a Horse Powertrain Limited está consolidando seu papel de líder em tecnologias de combustíveis de baixo carbono e descarbonizadas, como o metanol e o hidrogênio.”

“A descarbonização da indústria automotiva não vai acontecer sozinha. Ela exige que os melhores players unam suas forças para abrir novos caminhos e encontrar soluções inovadoras”, completou Luca de Meo, CEO do Renault Group.


Foto: Divulgação

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Redação AutoIndústria

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