O presidente do Sindipeças, Cláudio Sahad, divulgou nota oficial da entidade comemorando o sancionamento da lei do Mover, Programa de Mobilidade Verde e Inovações: “Há promissoras oportunidades pela frente”, garantiu o executivo, lembrando que a entidade participou intensamente da elaboração do Mover, junto com o governo federal e entidades parceiras.

“Esse programa, muito relevante para o País, vai dar continuidade ao que foi iniciado pelo Rota 2030, ou seja, favorecer maior inserção do Brasil nas cadeias globais de valor pelos caminhos da inovação e da competitividade”, comentou.

Entre as suas principais características, Sahad destacou os investimentos em PD&I, valorização da matriz energética brasileira, previsibilidade e ênfase na descarbonização com todas as rotas tecnológicas.

Importante lembrar que a partir do momento em que o presidente Luis Inácio Lula da Silva sancionou a lei do Mover, na quinta-feira, 27, o MDIC, Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, voltou a receber pedidos de empresas interessadas em participar do programa.

Esse processo havia sido suspenso no dia 30 de maio, quando venceu a MP que criava o Mover.

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Por conta do novo programa automotivo e também os investimentos locais na produção de modelos híbridos, o Sindipeças revisou este mês as projeções do setor para 2024, estimando investimento de R$ 6,2 bilhões ante os R$ 5,8 bilhões projetados no início do ano, o que representará expansão de 6,5% sobre o aporte de R$ 5,8 bilhões de 2023.

Das 89 empresas já habilitadas ao Mover, 70 são fabricantes de autopeças que já atuam no Brasil. Dentre elas, gigantes como a Bosch, Marelli, Randon, Metagal, Mahle, MWM, Tupy, Baterias Moura, Eaton e Dana.

Segundo o Sindipeças, a produção de novos carros híbridos no País, já anunciada pela Stellantis, que promete novidade ainda este ano, e pela Volkswagen, têm acelerado os investimentos locais em desenvolvimento de novos componentes para atender os projetos em andamento.


Foto: Divulgação/Sindipeças

Alzira Rodrigues
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