Os brasileiros compraram 79,3 mil veículos eletrificados no primeiro semestre, um expressivo salto de 146% sobre os licenciamentos de igual período do ano passado. Só em junho foram entregues aos clientes finais 14,4 mil unidades, segundo melhor resultado mensal do ano, atrás somente dos 15 mil emplacamentos de abril.
As duas tecnologias estiveram em 7,3% dos automóveis e comerciais leves vendidos no Brasil nesse período. Levantamento da Fenabrave aponta que a maior parte dos modelos eletrificados negociada, 48,1 mil unidades, é de híbridos — sejam plug-in ou não —, cujas vendas cresceram 69% na mesma comparação.
Porém, os negócios com automóveis e comerciais leves elétricos a bateria, os chamados VEBs, cresceram doze vezes mais, precisamente 724%. De janeiro a junho, foram emplacados 31,1 mil mil elétricos puros, contra 3,6 mil um ano antes.
Em junho apenas, foram 5,2 mil elétricos — ou seja, o mercado interno tem consumido mensalmente em 2024 quase o dobro do que registrou ao longo de todo o primeiro semestre de 2023.
Continuam pesando muito nessa explosão de eletrificados os modelos importados pelas chinesas BYD e GWM.
A primeira delas negociou 32,5 mil elétricos e híbridos, enquanto a GWM respondeu por outros 12,7 mil licenciamentos. Na soma, representaram próximo 58% do total negociado nos primeiros seis meses.
Considerados, porém, apenas o segmento de VEBs, o domínio da dupla chinesa é ainda maior. Primeira e segunda colocadas, respectivamente, a BYD acumulou 22,4 mil unidades e a GWM, 3,7 mil. Os 26,1 mil emplacamentos somados, representaram 85% do total de elétricos vendidos no País este ano.
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A terceira colocada Volvo negociou pouco mais de 2,1 mil unidades e a quarta, a Jac, muito menos, exatos 798 veículos, e foi seguida de perto pela Renault (613 veículos) e depois por BMW (467), Peugeot (345) e Ford (161).
As demais sete marcas de elétricos puros relacionadas pela Fenabrave não chegaram aos três dígitos de unidades emplacadas.
Foto: Divulgação
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