A Volvo Car Brasil começa transformar a sua infraestrutura de recargas para carros eletrificados em instrumento para obter receita com início de cobrança por uso.
A partir de 10 julho, os usuários das estações de carga rápida da marca passarão a ter de pagar R$ 4,00 por kWh e uma taxa de conectividade única de R$ 2,50, com exceção dos clientes da marca. Os proprietários de modelos Volvo, no entanto, deverão ficar atentos ao que a empresa chamou de taxa de ociosidade. Se depois de recarregado, o carro ainda ocupar vaga do eletroposto das rodovias além da tolerância de 15 minutos, virá uma conta de R$ 5,00 por minuto.
A cobrança será por cartão de crédito pelo aplicativo Volvo Car Eletroposto, por onde também o usuário receberá recibo e Nota Fiscal. A diferenciação entre carros Volvo e de outras marcas ocorrerá pelo número do chassi.
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“Ainda não se trata de um negócio rentável. Por enquanto é uma visão estratégica para a evolução da eletrificação no Brasil”, entende Guilherme Galhardo, chefe de eletrificação e diretor digital da Volvo Car. “Ao começar a obter receita também podemos colocar em andamento plano de reinvestir.”
Após introdução de estações de recarga de conveniência, de baixa potência, fase na qual a marca instalou 1 mil eletropostos espalhados por estacionamentos de centros e estabelecimentos comerciais, a Volvo Car investe R$ 70 milhões em infraestrutura para recargas rápidas desde setembro de 2023. O projeto, que busca instalação de 101 eletropostos em rodovias, já somou 52 pontos.
“Com 50% do projeto em operação, cobrimos 19 mil quilômetros com 37 rotas em quatro regiões. Os eletropostos estão divididos entre 200 e 300 quilômetros. Já dá para fazer viagens de 2 mil quilômetros”, garante Galhardo. “Até o fim deste ano, devemos ter instalado os 101 pontos.”
Foto: Volvo Car Brasil/Divulgação
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