Opresidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, confirmou durante a coletiva de balanço do setor no primeiro semestre do ano, realizada nesta quinta-feira, 4, que está em estudo a profissionalização da entidade.
“A ideia é que ao invés de ter como presidente um executivo do setor, seu comando fique nas mãos de um gestor profissional”, explicou o executivo, informando que qualquer decisão a ser tomada futuramente nesse sentido passará pela aprovação de todas as associadas da Anfavea.
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O mandato de Lima Leite encerra-se em 27 de abril, quando então a entidade poderá ter comando diferente do que marcou sua história de mais de 50 anos. Com o objetivo de modernizar a associação, foi contratada uma consultoria independente que vem acompanhando todos os debates sobre o tema e deverá indicar o caminho a ser sesguido.
Vice-presidente Tributário e de Relações Institucionais da Stellantis para a América do Sul, Lima Leite está na presidência da Anfavea, desde abril de 2022. Tradicionalmente há um rodizio das marcas na presidência, contemplando Fiat (atual Stellantis), General Motors, Volkswagen, Mercedes-Benz e antes também a Ford.
Também já foi tradição o primeiro vice-presidente ser automaticamente o futuro presidente, o que não aconteceu, por exemplo, na última eleição.
Além de inaugurar novas sedes na capital paulista e em Brasília, a gestão atual optou por ter um diretor-executivo, cargo inexistente até então. Quem assumiu foi Igor Calvet, que antes de assumir o cargo na associação das montadoras foi presidente da ABDI, Agência
Brasileira de Desenvolvimento Industrial, e secretário especial adjunto do Ministério da Economia e secretário de Desenvolvimento e Competitividade Industrial do MDIC, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Pela lógica, se a opção for mesmo pela mudança no tipo de comando da entidade, Carvet é um forte candidato a futuro gestor profissional da Anfavea.
Foto: Divulgação/Anfavea
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