Elétricos de marcas tradicionais vêm crescendo. Hyundai já responde por 11%.
A fase de navegar com ventos sempre favoráveis definitivamente chegou ao fim para a Tesla no mercado interno dos Estados Unidos. A marca que há alguns anos dominava quase que integralmente as vendas de elétricos em seu país natal viu sua participação encolher um terço em apenas dois anos.
Pesquisa da empresa de análise de mercados Finbold indica que a Tesla, apesar de seu ainda amplo domínio, respondeu por menos da metade das vendas de elétricos no segundo semestre de 2024, mais precisamente 49,7%.
Há dois anos, ainda no começo de 2022, a marca havia negociado 74,8% dos veículos do segmento.
A diversificação de marcas e de modelos elétricos das concorrentes já vinha trazendo problemas para a Tesla há um bom tempo.
A participação da empresa do polêmico empresário Elon Musk caíra em seis dos nove trimestres anteriores, com o maior declínio individual de 9,3% no terceiro trimestre de 2023. O único avanço nesse período, de tímidos 4,4%, foi registrado nos primeiros três meses deste ano.
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Curiosamente, montadoras tradicionais têm roubado mais clientes da Tesla do que as badaladas startups, como Lucid e Rivian, que no segundo trimestre de 2024 detiveram fatias de apenas 0,6% e 4,2%, respectivamente.
O maior crescimento foi obtido, por exemplo, pela General Motors, que passou de marginais 0,3% no início de 2022 para 6,6% este ano.
A Hyundai, em conjunto com sua controlada Kia – já aparece na segunda colocação, com 11,2% das entregas, à frente da Ford, que respondeu por 7,2% dos elétricos negociados.
A Tesla vem sofrendo também para retomar seu status seu antigo status mundial de marca líder de elétricos, perdido no fim de 2023 para a chinesa BYD.
Foto: Divulgação
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