A frota nacional de motocicletas, em levantamento realizado até maio deste ano, chegou a 33,96 milhões de unidades, segundo dados da Senatran, Secretaria Nacional do Trânsito, número equivalente a 28% dos veículos que circulam no Brasil.
A atual frota é 40% maior do que há dez anos. Algumas regiões, em particular, cresceram acima dessa média. É o caso dos sete estados do Norte, que, somados, avançaram 52,5%, a maior variação positiva do período. Hoje, a região conta com 3,4 milhões motos registradas.
O Sudeste, porém, segue como a detentora do maior número de motocicletas registradas. São quase 12,8 milhões de unidades, 37%, que rodam por São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
O Nordeste tem o segundo maior número de motos, 9,8 milhões, seguido pelo Sul, com quase 4,6 milhões, e pelo Centro-Oeste, cuja frota está próxima de 3,39 milhões, pouca coisa a menos do que o Norte.
O crescimento de motos nas ruas guarda, em certa medida, relação também com o maior número de pessoas autorizadas a conduzir veículos motorizados de duas e três rodas.
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A Abraciclo, Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, apurou, com base nos dados da Senatran, que as carteiras de habilitação cresceram também 39% em dez anos, para 39,2 milhões. A faixa etária com maior número de motociclistas, 53,5%, está entre 31 e 50 anos.
Apesar de responderem por ainda 24,7% dos habilitados, o número de mulheres com a CNH na categoria A aumentou 60% em uma década, quase o dobro da variação dos homens, de 33,3%, que atingiram 29,5 milhões de habilitados.
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