No mês passado saíram das linhas de montagem de caminhões 11,9 mil unidades, o volume registrou baixa de 2,7% em relação a junho (12,2 mil), mas expressivo aumento de 76%,5% sobre o mesmo julho de 2023, quando a produção somou pouco mais de 6,7 mil unidades.
Durante apresentação do desempenho do setor automotivo na quarta-feira, 7, o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, avalia que o comportamento do transportador de carga não sente mais a influência da entrada em vigor da nova fase da legislação ambiental.
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“Foi somente no segundo semestre do ano passado que o mercado começou a curar a ressaca provocada pelo Proconve P8. Até então o ritmo de produção registrava quedas sucessivas e frequentes paradas nas atividades das fábricas.”
No acumulado dos sete primeiros meses, a produção de caminhões encerra com 76,3 mil unidades, alta de 41,5% sobre as 53,9 mil montadas há um ano.
Os números consolidados pela Anfavea apontam que a produção de caminhões se mantém aquecida tanto pela demanda do mercado interno quanto pelo externo, ao menos nos recortes mensais.
Em julho, o transportador absorveu 11,3 mil unidades, em alta de 13,7% em relação a junho (9,9 mil). Na mesma base de comparação, as remessas para fora do País no mês passado cresceram 20,5%, para quase 1,5 mil unidades ante 1,2 mil exportadas em junho.
No confronto com julho de 2023, os embarques também anotaram alta de 10,7% com 1,3 mil caminhões exportados. Somente a comparação entre os acumulados acusou baixa: 10,3%, de 9,5 mil para 8,3 mil unidades.
O presidente da Anfavea, destacou que trabalha junto ao Governo Federal, em especial o BNDES, na tentativa de tornar o caminhão brasileiro mais competitivo lá fora. “Linha de crédito para quem compra nos mercados de destino também é importante e temos discutido o assunto.”
Foto: Divulgação Mercedes-Benz
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