Mobilidade

Cresce a oferta de carros compartilhados em condomínios

Valores do serviço e forma de utilização são definidos pelos próprios clientes

Serviços de compartilhamento de veículos em condomínios, em especial os comerciais, não são mais necessariamente uma novidade. Porém, também estão longe de ser algo corriqueiro, particularmente no caso dos prédios residenciais.

Mas já é cada vez maior a quantidade de construtoras que, junto com a planta de seus apartamentos e as comodidades das áreas comuns, como lavanderias e lan houses, apresentam também a disponibilidade de um carro compartilhado como parte dos equipamentos de conveniência do futuro imóvel.

O serviço tem valido como um crescente argumento de vendas, sobretudo nos grandes centros urbanos, onde imóveis pequenos, alguns sem nem mesmo vagas de garagem, ganham cada vez maior protagonismo no mercado imobiliário.

Ter um carro cujo custo limita-se somente à aquele que diz respeito ao seu efetivo uso, é o menor possível para quem faz questão ou necessita do transporte individual, ainda que eventualmente.

Um exemplo é o serviço oferecido pelo V1, empresa de mobilidade urbana que atua no aluguel e assinatura de carros para uso pessoal e empresarial. Disponível 24 horas e sete dias na semana, funciona como um locadora exclusiva do empreendimento, com o condômino habilitado podendo verificar em aplicativo no celular a disponibilidade e fazer a reserva do veículo.

O próprio condomínio define o valor a ser cobrado pela utilização, mas que, normalmente, tem como parâmetros o tempo de uso e os quilômetros percorridos. A cobrança pode ser acrescida na fatura condominial subsequente ou por meio de boleto.

“O veículo é alugado pelo condomínio, que cadastra os moradores autorizados a utilizá-lo. O contratante também define os modelos da frota, que são sempre zero km e com manutenção preventiva em dia”, explica Vinicius Carneiro, gerente de marketing do V1.

O condomínio pode habilitar o veículo por tempo indeterminado ou limitar, o que é mais interessante, por curtos períodos suficientes para atendimento de necessidades diárias de mais condôminos com o mesmo veículo, como, por exemplo, em deslocamentos de ida e volta ao mercado, escola ou médico.

A definição de como o serviço funcionará está diretamente ligada ao perfil de uso e ao número de veículos disponíveis na frota do empreendimento, afirma a empresa, que tem consultores que auxiliam nesse processo.

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De qualquer forma, afirma Carneiro, os valores de locação dos carros compartilhados são substancialmente menores do que a média do mercado.

“Imagine que a locação mensal de um veículo pelo condomínio seja de R$ 3 mil. Se a média de locação for de 12 horas por dia, o valor fica em R$ 8,32 por hora. Suponhamos que o condomínio estabeleça um valor fixo de R$ 10,00 a hora para cobrir as despesas fixas e ainda ter uma receita complementar. Mesmo assim, esse valor continua sendo muito acessível para ser um serviço de mobilidade prático e confiável em casa”, exemplifica.

No caso da V1, que cuida da manutenção preventiva, a limpeza dos veículos é de responsabilidade do condomínio, assim como a vistoria entre as locações é feita pelos usuários e validada pelo síndico. Em caso de avarias ou necessidade de manutenção, a  V1 deve ser acionada.


Foto: Divulgação

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Publicado por
Redação AutoIndústria

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