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Linha do Mercedes-Benz Atego cresce com dois pesados

Novos modelos têm aplicações rodoviária e fora de estrada

Anunciada em fevereiro, a renovação da linha Atego tem importante etapa este mês, com o lançamento dos novos modelos 1933 4×2 on-road, um cavalo-mecânico, e 3133 6×4 off-road nas versões plataforma, basculante e betoneira. Com esses extrapesados, a família passa ser a maior do portfólio da Mercedes-Benz, com 13 modelos entre médios, semipesados e extrapesados.

O leque de opções é ainda maior, com diversas configurações de cabinas, tração (4×2, 6×2, 8×2, 6×4 e 8×4), entre-eixos e itens de desempenho, segurança e conforto. “Com os 1933 e 3133 passamos a cobrir importantes segmentos que antes eram atendidos pelos veículos Axor”, enfatiza Jefferson Ferrarez, vice-presidente de Vendas, Marketing e Peças & Serviços Caminhões da Mercedes-Benz do Brasil.

O executivo acrescenta que, além de preservar os atributos como robustez e baixo custo operacional dos descontinuados Axor, os novos Atego agregam “mais tecnologia, modernidade, segurança e conforto, além de menor custo de manutenção”.

Os novos pesados devem sublinhar a participação da linha Atego nas vendas da Mercedes-Benz no Brasil, hoje da ordem de 40%. Somente no segmento de semipesados, os Atego alcançaram 3,7 mil licenciamentos no primeiro semestre, frota que representou 28% de todos os caminhões semipesados negociados no País nesse período.

O Atego 1933 LS 4×2, que já nasce com a nova identidade visual adotada nos demais modelos no início deste ano, foi desenvolvido especialmente para o transporte de cargas fracionadas, volumosas e leves, substituindo o antigo Axor 1933. Tem o motor OM 926 LA BlueTec 6 de 321 cv e caixa de mudanças automatizada Mercedes-Benz Powershift Advanced G211 de 12 velocidades.

A montadora recomenda o modelo  para operações de logística em portos, indústrias, centros de distribuição e milk run, assim como para curtas e médias distâncias rodoviárias, puxando semirreboques, dentre outros, como baú carga seca ou frigorificado, sider e contêineres.

De série, a suspensão traseira pneumática tem quatro bolsas de ar, o que facilita o acoplamento de implementos. O controle remoto de suspensão dentro da cabine – que pode ser estendida, leito teto baixo e leito teto alto, com cama e climatizador — deixa a tarefa ainda mais simples e rápida.

Dentre os principais recursos de segurança, o 1933 tem de série controles de estabilidade e tração, freios ABS, assistente de partida em rampa, distribuição eletrônica de frenagem e freio motor top brake.

Segunda novidade entre os pesados que já estão nas concessionárias da marca, o 3133 6×4 é uma resposta da montadora à solicitação dos clientes com operações fora de estrada. Sua missão é substituir o Axor 3131 e, enfatiza Ferrarez, “ampliar a gama de modelos e aplicações”.

Com a mesma identidade visual da família, é oferecido nas versões plataforma, basculante e betoneira para atendimento, entre outros, dos setores da construção civil, mineração e apoio no campo.

Para isso, está dotado do motor OM 926 LA de seis cilindros, 321 cv e torque de 1.250 Nm, o mesmo disponível para o Axor 3133, mas agora Euro 6 — a transmissão é a mesma automatizada de 12 velocidades do Atego 1933 — eixo dianteiro de molas reforçadas e traseiros com redução nos cubos, além de bloqueio longitudinal e transversal.

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A Mercedes-Benz enfatiza como diferencial do modelo também seu chassi com longarinas mais leves e resistentes. “O Atego é resistente e apto para atividades que exigem força,  como caminhão basculante, tanque, guindaste, Romeu-e-Julieta, betoneira e também como veículo de apoio.”

Opcionalmente, o Atego 3133 pode receber engate para reboque, além de itens como tomada de força no câmbio (versões plataforma e basculante) ou na parte traseira do motor (betoneira) e escape vertical, de acordo com as necessidades dos clientes, e Retarder Voith.


Foto: Divulgação Mercedes-Benz

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Redação AutoIndústria

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