A Caoa Chery se prepara para cumprir o crescimento planejado para os próximos anos. Até fevereiro de 2025, a montadora consolidará R$ 1,5 bilhão dos R$ 3 bilhões em investimento para o período de 2024 a 2028.
Com a primeira metade do recurso, a companhia já comprou 209 robôs dos ativos deixados pela Ford em Camaçari, BA, encaminha expansão na fábrica de Anápolis, GO, programa novos produtos e triplicará o atual quadro de funcionários nos próximos meses, para 6 mil pessoas.
Segundo Annuar Ali, vice-presidente da Caoa, a unidade não tem mais como crescer só com mão de obra no espaço que tem, precisa de automação e expansão física. “Só este ano, estimamos produção de 76 mil unidades, muito perto de nossa capacidade instalada de 80 mil/ano.”
O executivo conta que a fábrica ganhará expansão total de mais de 36,1 mil m², dos quais 11 mil m² só na área de soldagem e montagem (body shop). Ao fim das obras, o total construído chegará a 208,4 mil m² e a unidade fabril dobrará a capacidade de produção, para 160 mil veículos/ano.
Com mais fôlego produtivo, a montadora também programa incrementar a operação com novos produtos. “A estratégia de lançamentos mostra que estamos no caminho certo. A demanda por Tiggo 5 e 7 Sport, por exemplo, impulsionou a produção esse ano”, conta Carlos Alberto de Oliveira Andrade Filho, CEO da Caoa.
O chefe da operação adianta que estão no planejamento iniciar produção de versões híbridas, inclusive plug-in, dos Tiggo, além de montar em Anápolis o Tiggo 9 em algum momento de 2025.
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Muito provável que se cumpra a agenda até o fim do primeiro semestre, antes do segundo aumento gradual da alíquota do imposto de importação de carros eletrificados previsto a partir de 1º de julho do ano que vem, dos atuais 25% para 30%, no caso dos híbridos, e de 20% para 28%, dos plug-in.
Atualmente, a unidade goiana produz cinco modelos e suas variantes com os Tiggo 5, 7 e 8, além dos Hyundai HR e Tucson. Andrade Filho, no entanto, enxerga longe. Embora prefira não determinar datas e adiantar detalhes, tem na mesa ambições de expansão internacionais. “Pode ser com exportações a partir de Anápolis ou mesmo com operação industrial”, desconversa.
Foto: Divulgação Caoa Chery
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