Indústria

Construção de fábricas de baterias da VW dependerá da demanda por elétricos

De seis unidades previstas até 2030, apenas três estão em construção

AVolkswagen esta rearranjando seus planos para constituir uma rede de fábricas de células de bateria na Europa e na América do Norte. O motivo está nos atuais balanços de vendas globais de carros elétricos de quase todas as montadoras e também nas projeções de como elas seguirão nos anos próximos.

Presidente por sete anos da operação brasileira e agora diretor global de tecnologia do grupo, Thomas Schmall, em entrevista ao jornal alemão Frankfurter Allgemeine Sonntagszeitung, afirma que o cronograma e a expansão da estrutura industrial de baterias da empresa dependerá do desenvolvimento da demanda.

Inicialmente, a VW pretendia dispor, até 2030 e sob o comando da divisão PowerCo, de seis fábricas de células de bateria e capacidade de produção anual de 240 gigawatts-hora. Por enquanto, do plano revelado em 2021, estão saindo do papel, em ritmo nem tão acelerado assim, duas fábricas na Europa e uma na América do Norte.

A primeira, localizada em Salzgitter, na Alemanha, deve entrar em operação em 2025. Um ano depois, projeta a montadora, será iniciada a produção em Valência, na Espanha. As obras da terceira unidade em Ontário, no Canadá, estão apenas no começo.

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Na entrevista ao jornal alemão, Schmall calculou que as três plantas deverão produzir até 170 gigawatts-hora  que, ao realocar capacidades, a empresa precisará de menos fábricas e que Valência e Ontário poderão ser ampliadas com alguma facilidade, caso necessário.

O executivo não detalhou, porém se a PowerCo produzirá células LFP, de  fosfato de ferro-lítio, na Alemanha. De menor custo do que as NMC, de níquel manganês cobalto, as LFP são fundamentais para que carros elétricos produzidos na Europa tenham competitividade diante dos concorrentes chineses e que já adotam a tecnologia.


Foto: Divulgação

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Redação AutoIndústria

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