Com 8,4 milhões de participantes ativos, 78,8% de um total de 10,7 milhões no sistema de consórcio, o segmento de veículos registrou nos sete primeiros meses R$ 107 bilhões em crédito negociado, valor que representou crescimento de 9,9% em relação ao mesmo período do ano passado. O volume resulta da venda de 1,9 milhão de novas cotas, em alta de 1,6%, na mesma base de comparação.
De acordo com o balanço da Abac, o período contemplou 866,1 mil consorciados de grupos de veículos leves, motocicletas e pesados, o que resultou em R$ 43,1 bilhões em cartas de crédito, 18,8% maior sobre os R$ 36,4 bilhões anotados há um ano.
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Responsável pelo maior número de consorciados ativos, com mais de 8,4 milhões (55%), o segmento de veículos leves totalizou nos sete primeiros meses do ano R$ 68,5 bilhões em crédito negociado, valor 18,8% superior ao acumulado de um ano de atrás (R$ 57,7 bilhões). Foram vendidas no período pouco mais de 1 milhão de novas cotas, salto de 6,1%, além de o sistema de consórcio anotar 389 mil contemplações, o que potencialmente injetou no mercado R$ 26,1 bilhões, uma expansão de 17,6%.
Pelas contas da associação das administradoras de consórcio e baseadas nos emplacamentos, um em cada três veículos leves vendidos foi provavelmente negociado com recurso da carta de crédito contemplada.
O segmento de motocicletas chegou a julho com quase 3 milhões de participantes ativos, ante os 2,7 milhões que tinha um ano antes. De janeiro a julho, as vendas de novas cotas cresceram 2%, para 764,2 mil, resultando em R$ 14,7 mil em crédito negociado, 10,1% a mais.
No período, as 429,9 ml contemplações providenciaram R$ 8,2 bilhões, valor 11,6% mair em relação ao que foi liberado no mesmo período do ano passado (R$ 7,4 bilhões).
Por fim, os consórcios de pesados, o que inclui caminhões, ônibus, implementos rodoviários e agrícolas e tratores, se destacaram com crescimentos nos participantes ativos, de 10%, para 815,9 mil e nas contemplações, de 10,8% com 47,6 mil cartas, promovendo alta de 30,7% em crédito liberado, para R$ 8,7 bilhões.
As vendas de novas cotas, no entanto, recuaram 26,7%, com 133,4 mil, o que fez o total de crédito negociado declinar 9,6%, para R$ 24,1 bilhões ante R$ 26,6 bilhões comercializados um ano antes.
Foto: Divulgação Caoa