A SKF tem um nova estrutura para sua divisão Aftermarket na América Latina. A empresa quer aumentar sua eficiência e competitividade na região, objetivando crescimento da ordem de dois dígitos nos mercados locais já a partir de 2025.
Para isso, foram constituídas unidades dedicadas em seis países da região, além do Brasil — Colômbia, Argentina, Chile, México e Peru e Uruguai —, com atuação mais autônoma para todas ás áreas, incluindo vendas, desenvolvimento de produto e marketing.
A ideia é responder mais rapidamente às necessidades específicas de cada mercado. Tanto que cada equipe reportará os resultados e soluções diretamente para a matriz da empresa na Suécia.
“Esta forma nos permitirá desenvolver produtos cada vez mais alinhados às demandas de cada um destes países, nos capacitando a ampliar ainda mais nossa penetração em todo o mercado latino-americano”, avalia Michel Vences, diretor comercial de Aftermarket Automotivo América Latina da SKF.
As mudanças também implicam a reformulação das estruturas responsáveis pelo recebimento, embalagem e estocagem dos kits automotivos ofertados em cada país e conhecidas internamente como Kit Centers.
A empresa agora pretende implantar “hubs” estratégicos na região para centralizar o armazenamento dos produtos de reposição para abastecimento dos diversos mercados. Com esse formato, já aplicado com sucesso na Europa, espera maior eficiência na oferta dos kits e, particularmente, ganhos logísticos.
A reformulação da estrutura do Aftermarket tem peso importante na mais que centenária operação brasileira da SKF, que conta com fábrica de rolamentos em Cajamar, SP, produto também fabricado em unidade industrial instalada no México.
O segmento de reposição representa mais de 50% do faturamento da empresa na região, também considerando as vendas de correntes, kits de distribuição, correia e bomba d’água — linhas trazidas da Argentina, Europa e China.
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Líder em rolamentos, a SKF fornece cerca de 5 mil autopeças para veículos leves e pesados, incluindo do segmento agrícola. Seus produtos têm aplicações em 95% da frota circulante na região de automóveis e comerciais leves.
“No segmento de pesados, nossa expectativa é avançar nos próximos anos, ainda que a empresa já ofereça componentes para veículos de diversas marcas tradicionais”, observa Michel.
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