Pesquisa conjuntural do Sindipeças mostra que o primeiro semestre encerrou com sinais positivos para a indústria brasileira de autopeças. Por canal de distribuição, só as exportações caíram, na faixa de 5,5%. As vendas para as montadoras cresceram 6,7% e as dirigidas ao aftermarket, 10,2%
Com relação ao mercado de reposição, o faturamento nominal no segmento de veículos leves teve alta de 14,2%, enquanto o relativo aos pesados (caminhões e ônibus) caiu 5%.
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Considerando a receita nominal como um todo, a indústria de autopeças fechou o semestre com expansão de 5,3%. A ociosidade baixou de 27% em maio para 26% em junho e as contratações de novos empregados, no mesmo comparativo, subiram 0,4%. No acumulado do ano, contudo, verifica-se queda de 0,8% no efetivo do setor.
O principal canal de vendas da indústria brasileira de autopeças são as montadoras, com participação de 65,5% no levantamento de junho. O aftermarket responde por 15,7% e as exportações por 14,9%. O restante refere-se aos negócios intrassetoriais, que no semestre recuaram 8,3%.
De acordo com as últimas projeções da entidade, o faturamento da indústria deve crescer 4% este ano, chegando a R$ 249,5 bilhões. Uma meta factível considerando o desempenho até junho.
O que deve ser maior do que o previsto são os investimentos do setor. Projetado em R$ 6,2 bilhões, com alta de 5,5% sobre 2023, estima-se que o valor seja maior em função do Mover, Programa de Mobilidade Verde e Inovação, e do atendimento dos fornecedores a projetos de várias montadoras que prometem para 2024/2025 o lançamento de modelos híbrido flex.
Segundo Gábor Deák, diretor do Sindipeças, a expectativa é a de que os investimentos entre 2024 a 2025 cheguem a R$ 50 bilhões, ou seja, uma média de R$ 10 bilhões por ano.
Foto: Divulgação/Mercedes-Benz
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