Foram negociados no mês passado 223,1 mil automóveis e comerciais leves, crescimento de 13,3% na comparação anual
As vendas de automóveis e comerciais leves superaram 223,1 mil unidades em agosto, 13,3% acima do total de licenciamentos contabilizados em igual mês de 2023, ainda que 1,8% abaixo da frota negociada em julho.
O vigor da recuperação do mercado interno foi sublinhado especialmente pela média diária de emplacamentos, que superou 10,1 mil, a melhor do ano e 18,5% acima da registrada em agosto de 2023.
No acumulado dos oito primeiros meses de 2024, já foram negociados 1,52 milhão de veículos leves, número que representa crescimento de 13,4% na comparação com o mesmo período do ano passado. Ao considerar, porém, o período pré-pandemia, as vendas ainda estão, em média, quase 11% menores.
Em agosto, as vendas diretas de 112,8 mil unidades superaram as do varejo pela primeira vez no ano e responderem por 50,6%, crescimento de 4% em relação ao mês anterior. Os negócios no varejo ficaram em 110,3 mil licenciamentos, 49,4% do total.
No ano, o varejo representa ainda 53% dos negócios, 810,7 mil veículos, 13,8% a mais do que nos oito primeiros meses de 2023, e as vendas diretas 47%, crescimento 12,9%, com 716,7 mil unidades negociadas nessa modalidade.
Os números de agosto poderiam ser até maiores. Segundo Marcelo Cavalcante, diretor da Cavalcante Consultores, as montadoras seguem falhando na oferta de alguns veículos, alguns com espera de mais de 90 dias.
“Além da indisponibilidade em estoque de alguns modelos, temos também recall com anúncio recente de algumas marcas postergando entregas e emplacamentos”, pondera o consultor.
Os veículos de novas energias fecharam o mês de agosto com 14,7 mil unidades, queda de 4,2% ante julho, recuo novamente justificado parcialmente pela falta de produtos nas concessionárias.
Foto: Divulgação
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