Indústria

Montadoras contratam 1,2 mil funcionários em um mês

De janeiro até agora foram abertas 5,9 mil vagas, com o efetivo chegando a 105, 8 mil trabalhadores

Com vendas e produção em alta, as montadoras instaladas no País seguem ampliando o nível de emprego em suas fábricas. Só neste ano foram abertas 5,9 mil vagas, com o efetivo passando de 98,9 mil trabalhadores em dezembro para 105,8 em agosto. Com relação a julho, houve 1,2 mil contratações.

A produção de agosto, de 259,6 mil veículos, foi a maior desde outubro de 2019. No acumulado do ano a expansão é de 6,6%, com total de 1.644.215 unidades fabricadas no Brasil.

Em entrevista concedida na quinta-feira, 5, sobre novos investimentos na Argentina, o presidente da Stellantis para a América do Sul, Emanuele Cappelano, foi questionado sobre eventual ociosidade na indústria.

LEIA MAIS

“Estão chegando”, diz presidente da Stellantis sobre híbridos flex já em produção no Brasil

Anfavea alerta para estoque recorde de carros chineses no Brasil

Ele garantiu que na média a ocupação nas fábricas do grupo está em 85%, índice ainda maior em algumas, caso da localizada em Betim, MG, que produz modelos Fiat e opera em três turnos, a todo o vapor.

Ele lembrou que a fábrica mineira bateu recorde de produção em agosto, com 45,6 mil veículos, assim como  a Stellantis na região, com total de 88,7 mil carros e comerciais leves fabricados no mês. Ele também informou que a empresa segue buscando novos fornecedores para o seu Polo Automotivo de Goiana, PE, onde são produzidos modelos da Jeep, e as picapes Fiat Toro e Ram Rampage

Entre as montadoras que estão anunciando contratação, tem a General Motors, que vai abrir 200 vagas temporárias em São José dos Campos, no interior paulista, para ampliar a oferta da Chevrolet S10.

Ao anunciar investimento de R$ 5,5 bilhões no Estado de São Paulo também nesta semana, o presidente da GM para a América do Sul, Santiago Chamorro, também falou na crença da empresa no Brasil. A montadora vai produzir aqui dois modelos híbrido flex, agregando os benefícios do uso de biocombustível e da eletrificação.

“Vamos iniciar a produção local com dois modelos híbridos leves, que vão permitir o acesso a essa nova tecnologia a uma maior número potencial de consumidores”, destacou Chamorro

Apesar das boas notícias deste ano, a Anfavea segue insistindo na necessidade de retomada imediata do Imposto de Importação de 35% para os modelos eletrificados. A  princípio, essa alíquota será retomada só em julho de 2026.

Com relação ao nível de emprego, o maior número de vagas na indústria automotiva brasileira desta dećada tinha sido em abril de 2021, quando o efetivo chegou a 104,7 mil trabalhadores.


Foto: Divulgação/VW

Compartilhar
Publicado por
Alzira Rodrigues

Notícias recentes

Brasileiros já compraram 2 milhões de veículos leves em 2024

Com 249,4 mil unidades, outubro tem o melhor resultado mensal do ano

% dias atrás

Alckmin recebe CEO global da Honda

Em debate, os benefícios do Mover e a manutenção dos direitos constitucionais da Zona Franca…

% dias atrás

Começa na segunda a maior feira de transporte da América Latina

AutoIndústria mostra na próxima semana tudo o que vai acontecer na Fenatran

% dias atrás

Honda mexe bem pouco na família City 2025

Sedã e hatch ganham mais no conteúdo do que na forma

% dias atrás

Picape que vende mais que carro no Brasil atinge 2 milhões de unidades

Lançada em 1998, Strada segue líder em emplacamentos este ano

% dias atrás

XCMG lançará na Fenatran caminhão leve elétrico

Modelo E3-10T coloca a marca chinesa na disputa do mercado de entregas urbanas no País

% dias atrás