Após a assinatura da lei que cria o programa Brasil Semicon e atualiza o Padis, Programa de Apoio aos Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores, o presidente da Abisemi, Associação Brasileira da Indústria de Semicondutores, Rogério Nunes, revelou investimento de R$chips 24,8 bilhões no setor.

O objetivo é estruturar as fábricas brasileiras para competir nas cadeias globais de tecnologia de ponta, com a expectativa de exportar chips “Made in Brazil” a alguns dos principaiis mercados mundiais, entre eles Estados Unidos e Europa.

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A nova lei foi assinada na quarta-feira, 11, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em evento da Nova Indústria Brasil (NIB) realizado no MDIC, Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

“Um dos objetivos da NIB é aumentar a competitividade das nossas empresas e alavancar as exportações brasileiras de alto valor agregado, e, aqui, nós estamos falando de um setor alta tecnologia, com capacidade não só de produzir e exportar, mas também de atrair parcerias e investimentos externos”, comentou na ocasião o vice-presidente e titular do MDIC, Geraldo Alckmin

Comentário similar foi feito pelo presidente da Abisemi, ao prever a atração de novos investimentos externos e novas parcerias entre empresas locais e internacionais. “A nova lei estimula planejamentos de longo prazo. No mundo, o setor de semicondutores é o segundo maior investidor em P&D e capacidade produtiva, perdendo apenas para óleo e gás. Não será diferente no Brasil”, garantiu.

Na coletiva do último dia 5, o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, comemorou o novo programa aprovado pelo governo federal, lembrando que a entidade participou ativamente do movimento em prol de investimentos locais na produção de semicondutores.

Durante a pandemia, fábricas de veículos em todo o mundo tiveram de paralisar a produção em diversas ocasiões por falta de chips.


Foto: Divulgação/MDIC

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