Nesse caso, para 25% por um ano. O de carga se mantém em 16% e Anip segue alertando para o risco de desemprego.
ACamex, Câmara de Comércio Exterior, decidiu manter a alíquota de importação de pneus de carga em 16% e elevou de 16% para 25% a alíquota de pneus de carros por um período de um ano.
A elevação para os dois segmentos vinha sendo insistentemente pedida pela Anip, Associação Nacional da Indústria de Pneus, que emitiu nesta quinta-feira, 19, nota oficial dizendo que o aumento definido pela Camex atende parcialmente pleito da indústria.
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A entidade avalia como importante o aumento do imposto dos pneus de passeio, adiantando que a entidade fará acompanhamento do
mercado nos próximos meses para verificar se a medida surtirá, de fato, efeito nas importações, que vêm ocorrendo de forma desleal no País.
“Estudo da LCA Consultoria Econômica mostra que pneus importados da Ásia chegam no mercado brasileiro com preços em média até 69% menores que os praticados no mercado internacional”, lembra a Anip, destacando que sem medidas para conter as importações a preços desleais, a produção industrial brasileira perderá R$ 8,2 bilhões ao ano e terá queda de R$ 2,6 bilhões do PIB.
A associação dos fabricantes de pneus segue estimando corte de 30,8 mil postos de trabalho (diretos e indiretos), com redução de R$ 1,1 bilhão na massa salarial agregada.
A indústria de pneus no Brasil conta com 11 empresas e 21 fábricas, distribuídas por sete estados, que geram 32 mil empregos diretos e 500 mil indiretos, incluindo os produtores de borracha e fabricantes de aço, têxteis e produtos químicos, além das revendas e reformadoras de pneus.
Em toda essa cadeia, a arrecadação tributária foi de R$ 5,2 bilhões no ano passado.
Foto: Pixabay
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