O Iveco Group usou o mote “Criando novos Caminhos” para reunir na IAA Transportation 2024, aberta até 22 de setembro em Hanover, Alemanha, a sua linha de produtos do presente e do futuro. Além dos veículos, representações explícitas do tema escolhido residem nas novidades apresentadas pela FPT Industrial, a fabricante de motores do grupo.

A marca revela propostas para uma oferta flexível para o trem de força, na qual torna possível o uso de diversos combustíveis sobre uma mesma base com foco em redução de emissões ou mesmo livre de carbono.

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“Não existe uma única solução na rota de descarbonização. A escolha de uma ou outra tecnologia depende da operação do transportador, que precisa aliar compromissos com o meio ambiente e rentabilidade no negócio”, resumiu Carlos Tavares, presidente da FPT para América Latina, em entrevista online da Alemanha.

O executivo destaca soluções esperam conjuntura adequada para fornecimento. O protótipo do motor N67 Hythane, por exemplo, é acionado por mistura de gás natural e hidrogênio. A fabricante usou a experiência que acumulou com a venda de mais de 100 mil motores a gás para aprimorar a tecnologia. Além de aceitar gás comprimido ou liquefeito, o hidrogênio entra como mais um ingrediente na descarbonização.

Para e empresa é uma solução inteligente na transição para a introdução do motor a combustão a hidrogênio nos caminhões e ônibus, além de possibilitar refrofit nos veículos originais a gás. “Se comparado ao motor puramente gás, o N67 Hythane emite 50% a menos de CO2. Ele surge com 280 cv e 1.000 Nm, muito adequado para segmentos médios”, lembrou.

No mesmo caminho da flexibilidade, mas para os pesados em aplicações de longas distâncias, a FPT mostra no salão de Hanover o XCursor 13 Multifuel. Trata-se de um desenvolvimento no qual parte de uma base única, mas que permite o uso de diesel, biodiesel, gás ou hidrogênio com a substituição do cabeçote.

“Além do bloco ser 100 kg mais leve, retrabalhos no sistema de refrigeração já garante intervalos de troca de óleo a cada 150 mil km. O motor, na versão na versão diesel, entrou em produção no meio do ano. A variante a gás começo no início de 2025 e o a hidrogênio é questão de tempo, em especial por conta a disponibilidade do combustível e infraestrutura, finalizou Tavares.


Foto: Divulgação FPT

Décio Costa
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