AGeneral Motors abriu PDV, Programa de Demissão Voluntária, para os trabalhadores da fábrica de São Caetano do Sul, a mesma medida tomada na semana passada para a fábrica de São José dos Campos, SP.
Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul, a montadora ainda não definiu o prazo para o início do programa e nem mesmo o número de adesões que espera obter.
A GM já havia acordado com os trabalhadores das duas plantas reajuste salarial com base no INPC, Índice Nacional de Preços ao Consumidor, de 3,71%, e PLR, Participação nos Lucros e Resultados, de R$ 20 mil em 2025, com correção pela inflação no ano seguinte.
O PDV na fábrica de São Caetano do Sul também repete parâmetros propostos para os funcionários da outra unidade paulista. Os trabalhadores com 7 anos ou mais de tempo de serviço na empresa receberão cinco salários mais R$ 85 mil ou um Onix Hatch L5, plano médico de seis meses ou R$ 12 mil.
Os funcionários das duas unidades também terão 100% de aumento no vale-alimentação, que passa a R$ 800.
No caso da fábrica do interior de São Paulo, o PDV foi uma solicitação dos próprios trabalhadores, segundo Valmir Mariano, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, que acordou com a montadora o corte de 100 funcionários.
O dirigente, entretanto, reiterou que a GM fará 200 contratações temporárias para criar o segundo turno e aumentar a produção da picape S10.
No começo de setembro, em evento realizado na própria planta de São Caetano do Sul, a GM confirmou investimentos de R$ 5,5 bilhões nas fábricas paulistas.
A montadora também confirmou a decisão de produzir modelos híbridos flex. Dois deles já estariam em desenvolvimento, segundo Santiago Chamorro, presidente da operação da América do Sul, que não informou em quais fábricas eles serão montados.
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