Dois anos após a sua aquisição pela Cummiins, acertada em agosto de 2022, a Meritor deixa de existir enquanto empresa e passa a ser apenas uma marca para o aftermarket. A partir de agora, a Cummins Meritor é CDBS, Cummins Drivetrain and Braking Systems, uma divisão da Cummins, tradicional fabricante de motores.

O novo posicionamento da Meritor, que reflete a integração dos negócios da Cummins e de sua unidade do segmento de sistemas de eixos e freios, foi explicado pelo gerente geral da CDBS para a América do Sul, Kleber Assanti:

“O nome Meritor vai ser mantido apenas para o aftermarket e os negócios OEM passam a ser feitos pela Cummins. Nosso complexo de Osasco, onde produzimos uma ampla gama de eixos que atende veículos com capacidade entre 6 e 125 toneladas de PBTC, contempla três fábricas, com 1,2 mil funcionários”.

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Além disso, a divisão CDBS tem participação na Master, no Rio Grande do Sul, e duas operações em Resende, RJ, ligadas à Volkswagen Caminhões e Ônibus.

Na área de eixos, da Cummins detêm 60% de participação no segmento de veículos comerciais acima de 9 toneladas. “Este ano estamos celebramos o crescimento das vendas no Brasil, com uma previsão de alta de 20% no mercado de pesados em relação a 2023. E pretendemos seguir em expansão em 2025, algo em torno de 5%”, comentou Assenti.

Ele aproveitou evento realizado nesta quarta-feira, 2, em Osasco, para falar sobre a participação da Cummins na Fenatran, quando apresentará o eixo MT-17X HE, disponível para aplicações 6×4 e 8×4.

Também participou do encontro com a imprensa o executivo Leandro Carvalho, que falou sobre o aftermarket com a marca Meritor. São mais de 3 mil itens ativos relacionados aos eixos para o mercado de reposição, incluindo componentes do diferencial automotivo, rolamentos, cruzetas e óleo para o diferencial.

Entre outra divisões, a Cummins, tradicional fabricante de motores com forte presença no Brasil, tem a Accelera by Cummins, responsável pelo desenvolvimento de tecnologias zero emissão, a exemplo dos eixos elétricos, ainda não disponíveis no Brasil.

“Continuamos trabalhando junto aos clientes para oferecer o produto por aqui. Até agora não fechamos nada, mas sesgumos buscando interessados em incorporar o eixo elétrico em seus produtos”, informou o gerente geral.


Foto: Divulgação/Cummins

Alzira Rodrigues
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