Mercado de caminhões deve crescer 18,5%, superando 123 mil unidades. No caso dos ônibus, expansão de 5%.
AFenabrave manteve projeção de crescimento de 15% nas vendas de veículos leves anunciada há 3 meses, o que representará perto de 2,5 milhões de unidades este ano. Já com relação aos pesados, a entidade está agora mais otimista e revisou os números para cima.
No caso dos caminhões, a alta antes estimada em 12% deve atingir 18,5%, com 123.423 emplacamentos no acumulado do ano, ante os 104.144 de 2023. No mercado de ônibus, a antes programada estabilidade foi trocada por expansão de 5%, com as vendas subindo de 24.622 no ano passado para 25.853 em 2024.
LEIA MAIS
→Cummins para montadoras, Meritor para o aftermaket
→Setembro teve 222,1 mil licenciamentos, 19% a mais do que um ano antes
Segundo a entidade, o PIB acima do previsto inicialmente, agora estimado em 2,9%, tem sido decisivo no desempenho positivo no segmento de caminhões. Com relação aos ônibus, o programa Caminho da Escola é o principal responsável pelo crescimento agora projetado para o ano.
Com 11.218 licenciamentos em setembro, o segmento de caminhões mostrou estabilidade na comparação com agosto, mas expressivo crescimento de 33% sobre idêntico mês do ano passado (8.424). No acumulado dos nove meses, esse mercado registra evolução de 7,5%, de 75,8 mil para 89 mil no comparativo interanual.
O segmento de ônibus retraiu em setembro sobre agosto, com, respectivamente, 2.449 e 2.885 unidades, mas no acumulado do ano verifica-se aumento de 4%, de 18.874 pE 19.630 unidades.
O presidente da Fenabrave, José Andreta Júnior, comenta que o mercado de caminhões ganhou tração no segundo semestre de 2024: “Os meses de julho, agosto e setembro mostraram números muito consistentes, com uma média bem superior às registradas no primeiro semestre”.
Na sua avaliação, as vendas foram impulsionadas pela melhora no agronegócio e a retomada da construção civil e da indústria no geral, que implicaram no aumento de previsão do PIB no País.
No caso dos ônibus, que começou o ano em retração, a retomada vem sendo mais gradativa: “Em função das negociações do Programa Caminho da Escola em espera, por conta do período eleitoral, o último trimestre deve ser aquecido para o segmento e prevemos crescimento no acumulado do ano, se isso ocorrer”, afirma Andreta Jr.
Foto: Pixabay
Além da Toyota, Stellantis e BMW já iniciaram produção local. Outras marcas, incluindo as chinesas,…
100 mil novos empregos na cadeia e anúncio de investimento recorde de R$ 180 bilhões…
Operação recebe aporte de R$ 1,5 bilhão e atenderá indústria e mercado de reposição com…
Em 2024 já faltou pouco para superar o resultado de 2019, último ano pré-pandemia; AEA…
Primeiro modelo chega às revendas no primeiro trimestre. Produção crescerá 10%.