Em votação realizada nesta sexta-feira, 4, os países-membros da Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia, aprovaram a imposição de tarifas sobre os veículos elétricos produzidos e importados na China.
As novas tarifas, que têm prazo de cinco anos e começarão a ser recolhidas a partir de novembro, poderão chegas a 35% e serão adicionais à taxa de 10% hoje praticada pelo bloco. A taxação foi definida após investigação de cerca de um ano do bloco que teria identificado subsídios — considerados “injustos” — às montadoras chinesas.
Ainda assim, por meio de comunicado, a comissão informou que continuará as negociações com a China em paralelo com objetivo de “encontrar solução alternativa totalmente compatível com a Organização Mundial do Comércio, adequada para lidar com os subsídios prejudiciais estabelecidos pela investigação da Comissão”.
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Todas as regulamentações devem ser divulgadas até o fim de outubro, mas as taxas temporárias, cobradas desde meados deste ano, variam de marca para marca: os carros chineses da Tesla recolhem 7,8%, os da BYD 17%, Geely 18,8% e SAIC 35,3%. Outras montadoras que colaboraram com as investigações terão seus elétricos sobretaxados em 20,7%.
Os votos não foram divulgados oficialmente, mas segundo fontes ouvidas por agências internacionais, a Alemanha, maior economia e principal fabricante de veículos da Europa, foi acompanhada de outros quatro países em sua posição contrária à sobretaxação, que teria sido aprovada por outros dez estados-membros, enquanto doze se abstiveram.
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