Após um primeiro semestre de forte retração, as exportações reagiram nesta segunda metade do ano. Setembro registrou o maior volume de 2024, com 41,6 mil embarques.
É um volume 8,9% superior ao de agosto (38,2 mil unidades) e 51,7% maior do que o registrado no mesmo mês do ano passado (27,4 mil). No acumulado do ano, contudo, as exportações ainda indicam queda de 12%, de 322,9 mil para 284,2 mil no comparativo anual.
LEIA MAIS
Carros chineses lotam portos brasileiros e prejudicam importação de peças
Lula recebe CEOs das montadoras em Brasília nesta terça-feira
Produção de caminhões registra estabilidade em setembro
E o que mais preocupa a Anfavea, segundo seu presidente Márcio de Lima Leite, é o déficit na balança comercial do setor, já que as compras no exterior superam os embarques brasileiros em todos os trimestres deste ano: “O ponto de atenção é o volume de exportações menor que o das importações”.
No acumulado até setembro, foram importados 322 mil veículos, quase 38 mil a mais do que o total exportado e expansão de 35,9% sobrae o mesmo período de 2023. Em valores, as exportações caíram 13%, de US$ 8,5 bilhões para US$ 7,86 bilhões.
Por conta desse quadro, a Anfavea já protocolou na Camex um pedido para retorno imediato para 35% da alíquota de importação de carros eletrificados, que chegam principalmente da China.
Ao divulgar o balanço do setor nesta segunda-feira, 6, Lima Leite divulvou estoque excessivo de veículos vindos do país asiático nos portos brasileiros, o que evem prejudicando a logística de importação de autopeças para abastecimento das linhas de produção no Brasil.
Foto: Pixabay
- No Top 10, GM é a que mais perde e BYD a que mais cresce - 12 de novembro de 2024
- “Não quero ter pressa”, diz Cappellano sobre a chegada da Leapmotor ao Brasil - 7 de novembro de 2024
- Brasil passa a Alemanha em venda de veículos em outubro - 6 de novembro de 2024