O comportamento das atividades no chão das fábricas de veículos na Argentina tem oscilado entre vales e picos. Mostrou sinais de reação no primeiro semestre e chegou a anotar alta de 16% em agosto sobre julho, de acordo com números consolidados pela Adefa, a associação dos fabricantes do país.

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Mas voltou a anotar queda em setembro ao registrar 49.611 unidades produzidas, baixas de 3,9% em relação ao fabricado no mês anterior (51.650) e de 12,6% na comparação com o volume de um ano atrás (56.750).

Sem apresentar força para superar o ritmo do ano passado, de janeiro a setembro a produção argentina acumulou 362.433 de automóveis e utilitários, 22,1% abaixo do que anotava no mesmo período de 2023, de 465.236 unidades.

As exportações também seguirão a tendência de queda. No mês passado, as remessas somaram 31.918 unidades, volume 2,6% menor em relação ao registrado em agosto (32.724) e 10,2% inferior ao de setembro do ano passado (35.555). Nos nove meses do ano, os embarques alcançaram 219.841 veículos ante 245.124 exportados um ano atrás, baixa de 10,3%.

Por fim, as vendas faturadas para as concessionárias foram as que apresentaram desempenho positivo no balanço do mês. No mês passado, as 44.488 unidades entregues na rede representaram altas de 15% em relação ao volume de agosto (38.682) e de 2,8% no confronto o de setembro de 2023 (43.282).

Contudo, as 278.179 negociadas com as concessionárias de janeiro a setembro ainda foram 10,7% menores na comparação com as vendas do mesmo intervalo do ano passados, quando registrava 311.365 veículos entregues.


Foto: Divulgação Nissan

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