Apenas quatro dias depois de lançar oito modelos no mercado brasileiro, incluindo seu primeiro scooter elétrico a ser montado localmente, nesta segunda-feira, 14, a Yamaha comemorou oficialmente a fabricação de 5 milhões de motocicletas no País.

Coube a uma Fazer 250, azul, o papel da moto que estabeleceu este marco após exatos 50 anos do início da produção da Yamaha no Brasil. Ela saiu da linha de montagem da fábrica localizada no Polo industrial de Manaus, AM,  às 10h20 e, após ser a estrela de evento comemorativo, entrará para o acervo histórico da fabricante.

A Yamaha chegou ao Brasil em novembro de 1970 com unidades importadas das motos FT 50 Mini Enduro e  R5 de 350cc. A aceitação e o bom desempenho das vendas iniciais se juntaram à antevisão do grande potencial do mercado interna e embasaram a decisão da empresa de ter aqui sua primeira planta fora do Japão.

A solenidade de inauguração da pioneira fábrica de Guarulhos, SP, culminou com a exibição da primeira moto nacional a RD 50, posteriormente mais conhecida como “Cinquentinha”.

Bastou apenas pouco mais de uma década para a empresa perceber a necessidade de reforço na estrutura produtiva e já em 25 de outubro de 1985 abria as portas de sua segunda fábrica, em Manaus, planta responsável pela grande maior desses 5 milhões de motos.

A Yamaha tem no portfólio atualmente 30 modelos de motocicletas — a empresa atua ainda no segmento náutico com motores de popa e motos aquáticas — vendidas em 597 concessionárias. A produção média é de 1,8 mil motos por dia.

Para produzir esse volume, Manaus, que gtem 125 mil metros quadrados, conta com mais de 3,4 mil funcionários e processos produtivos atualizados várias vezes ao longo dessas quatro décadas.

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A planta dispõe hoje, por exemplo, de centro de solda dotado de realidade aumentada para treinamento dos profissionais e processos sustentáveis, como utilização de água de reuso na área de pintura dos produtos e racks retornáveis para transporte das motocicletas.

Desde 2018 a unidade manauara trabalha com o conceito de fábrica de Zero Aterro. Atualmente, 77% dos resíduos gerados no processo produtivo são destinados à reciclagem, 15% tratados externamente e 8% incinerados. A meta é reciclar 100% dos resíduos e ter efluente zero até 2035.


Foto: Divulgação

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